O empresário britânico Barrie Dewitt-Barlow, de 54 anos, investiu US$ 50 mil (cerca de R$ 270 mil) na contratação de uma modelo como doadora de óvulos. O objetivo, segundo ele, foi evitar ter filhos considerados “feios”. A decisão provocou críticas pela abordagem estética na escolha genética.
“Ninguém quer uma criança feia”, declarou o bilionário em participação em um documentário de streaming.
Com patrimônio estimado em mais de US$ 200 milhões (aproximadamente R$ 1,1 bilhão), Barrie contou que ele e o noivo, Scott Hutchinson, de 31 anos, conheceram a futura doadora em um desfile em Miami, nos Estados Unidos. O casal se disse convencido de que a aparência da modelo garantiria maior atratividade aos filhos.
“Foi a aparência dela, completamente”, afirmou Barrie, ao ser questionado sobre o critério de escolha. Ele ainda recordou o momento em que a viu na passarela. “Quando a vi na passarela, olhei para o Scott e pensei: ‘Ah, p…, ela é deslumbrante’.”
O empresário e Hutchinson, que já foi namorado da filha mais velha de Barrie, Saffron, afirmaram que a beleza teve mais peso que a inteligência na decisão. Os dois são pais de um casal de crianças, hoje com 4 e 3 anos.
Diante das críticas, o bilionário rebateu as acusações de superficialidade. “Estou apenas comprando um bebê, é o que as pessoas dizem. Mas a maioria das pessoas faria algo muito pior”, disse. “Bem, o que você quer que eu diga? Precisamos de crianças feias também? Desculpe, mas não consigo mentir.”
Na década de 1990, Barrie e seu então marido, Tony, tornaram-se os primeiros homens gays no Reino Unido a recorrer à barriga de aluguel para terem filhos.