A Eslovênia vai lançar, em novembro deste ano, seu primeiro visto para nômades digitais, tornando-se mais um destino europeu a atrair profissionais que trabalham remotamente. A nova autorização permitirá que estrangeiros vivam e trabalhem no país por até 12 meses, desde que estejam empregados por empresas de fora da Eslovênia ou prestem serviços para clientes estrangeiros.
A medida coloca o pequeno país alpino — localizado entre a Itália, Áustria e Croácia — na lista de mais de 60 nações que criaram vistos voltados para o nomadismo digital, tendência que cresce no mundo todo.
Segundo informações da EY (Ernst & Young), o visto esloveno entra em vigor em 21 de novembro de 2025. Ele não será renovável, mas poderá ser solicitado novamente após seis meses fora do país. Candidatos precisarão comprovar renda equivalente ao dobro do salário médio esloveno, que foi de 2.395 euros em 2024.
Além da documentação básica, como passaporte válido e seguro de saúde, o programa também permitirá a entrada de familiares — desde que estes também tenham vínculo profissional com empresas estrangeiras.
Diferente de programas em Portugal ou Espanha, o visto da Eslovênia não leva à residência permanente nem à cidadania, mas compensa com baixo custo de vida, segurança, infraestrutura digital e proximidade com outros destinos europeus.
Cidades como Liubliana, Maribor e Koper vêm investindo em espaços de coworking, internet rápida e comunidades internacionais. Os aluguéis, fora da capital, variam de US$ 375 a US$ 600 por mês para apartamentos de um quarto.
Com natureza exuberante, boa qualidade de vida e facilidade de locomoção, a Eslovênia se apresenta como uma nova alternativa para quem deseja viver na Europa de forma mais acessível, sem burocracia e por tempo determinado.
