Relatório aponta Luxemburgo como cidade com melhor qualidade de vida em 2025; confira o ranking

Relatório aponta Luxemburgo como cidade com melhor qualidade de vida em 2025; confira o ranking

Redação Alô Alô Bahia

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Tiago Mascarenhas

Unsplash

Publicado em 01/07/2025 às 09:23 / Leia em 3 minutos

Um estudo global elaborado pelo Deutsche Bank colocou Luxemburgo no topo da lista das cidades com melhor qualidade de vida em 2025.

A capital do pequeno país europeu superou metrópoles tradicionais como Zurique, Viena e Amsterdã, segundo o relatório anual Mapping the World’s Prices, que avalia 69 cidades em diferentes continentes com base em critérios como custo de vida, poder de compra, tempo de deslocamento, poluição, preços de serviços e salários médios.

Entre os destaques de Luxemburgo estão o transporte público gratuito, altos salários líquidos, cerca de US$ 6.156 mensais (cerca de R$ 36,9 mil), e níveis baixos de poluição. O relatório também observa que o custo de serviços básicos, como energia e água, permanece controlado, o que ajuda a equilibrar os gastos mensais da população.

O valor relativo das hipotecas em comparação à renda também é apontado como um diferencial, aproximando a cidade de centros considerados mais acessíveis como Bruxelas e Chicago.

Atrás de Luxemburgo, completam o top 5 das melhores cidades para se viver: Copenhague, Amsterdã, Viena e Helsinque. Zurique e Genebra, que costumavam figurar entre as primeiras posições, perderam espaço com o aumento do custo de vida.

Ainda assim, ambas seguem entre as cidades com os maiores salários do mundo, ao lado de Boston, São Francisco e do próprio Luxemburgo.

No outro extremo, metrópoles como Tóquio, Paris, Hong Kong, Londres e Nova York ficaram com pontuação mais baixa no ranking de qualidade de vida, afetadas principalmente por fatores como preços elevados de moradia, congestionamentos e altos níveis de poluição.

O relatório também aponta transformações importantes no cenário global. Cidades norte-americanas, antes consideradas menos onerosas, agora rivalizam com as suíças nos custos de aluguel e serviços.

Nova York, por exemplo, se tornou a cidade mais cara para viver no centro urbano, com aluguel médio de US$ 8.500 por um apartamento de três quartos. Boston, São Francisco, Chicago e Los Angeles também aparecem entre as mais caras.

Em contrapartida, Bangalore, na Índia, figura como o destino mais barato para um encontro romântico. O país segue como um dos mais econômicos do mundo, mesmo com o rápido crescimento econômico e a previsão de que alcance o posto de terceira maior economia global até o fim da década.

O estudo ainda lista curiosidades: o cappuccino mais caro está em Zurique, a taça de vinho mais cara em Singapura, e o iPhone mais barato pode ser encontrado em Seul. Já Luxemburgo ocupa o terceiro lugar entre as cidades com corridas de táxi mais caras para trajetos curtos, atrás apenas de Zurique e Paris.

Em análise histórica, o relatório destaca o avanço de países como Luxemburgo, Nova Zelândia, Austrália e Emirados Árabes Unidos no ranking de paridade de poder de compra desde o ano 2000, enquanto o Japão perdeu posições após os excessos da década de 1990.

Os Estados Unidos, que haviam caído no início do século, voltaram ao pódio em 2025, agora atrás apenas de Suíça e Israel.

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