Lula cobra atenção internacional à preservação dos oceanos: ‘Ou agimos ou o planeta corre risco’

Lula cobra atenção internacional à preservação dos oceanos: ‘Ou agimos ou o planeta corre risco’

Redação Alô Alô Bahia

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Publicado em 08/06/2025 às 14:51 / Leia em 2 minutos

Na sequência dos compromissos oficiais na Europa, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou neste domingo (8/6) do encerramento do Fórum de Economia e Finanças Azuis, em Mônaco. O evento se conecta à Terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos, que será realizada em Nice, na França, de 9 a 13 de junho, e também contará com a presença do presidente.

“Em 2024, países ricos reduziram em 7% a assistência oficial ao desenvolvimento. Suas despesas militares, em contrapartida, aumentaram 9,4%. Isso mostra que não falta dinheiro. O que falta é vontade política”, disse o presidente.

No contexto do Dia Mundial dos Oceanos, o líder brasileiro enfatizou a necessidade de a comunidade internacional se voltar para a efetiva conservação e uso sustentável dos recursos marinhos, prevista no Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 da Agenda 2030. “Ou agimos ou o planeta corre risco”, resumiu.

Lula lembrou que pelo mar trafegam mais de 80% do comércio internacional. “Se fosse um país, o oceano ocuparia a quinta posição entre as maiores economias do mundo. Ele gera anualmente 2,6 trilhões de dólares. Seu leito guarda recursos naturais inestimáveis”, afirmou o presidente, para em seguida indicar o contraponto que exige atenção mundial. “O ODS 14 é um dos objetivos com menor financiamento de toda a Agenda 2030. O déficit para sua implementação é estimado em 150 bilhões de dólares por ano. Recursos insuficientes constituem um problema crônico de várias iniciativas multilaterais”.

Ator central

Com quase 8 mil km de costa, o Brasil é ator central nos temas oceânicos. Abriga rica biodiversidade marinha e costeira, além de comunidades tradicionais que dependem diretamente dos oceanos. Neste ano, o país recebe a COP 30, em Belém (PA), que também tem como missão reverter a falta de compromisso internacional com as promessas de financiamento para evitar o aquecimento global acima de 1,5º celsius. O limite é apontado pela comunidade científica como essencial para evitar problemas ainda maiores em função da mudança do clima.

 

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