Maior artilheira do futebol brasileiro, entre homens e mulheres, Marta foi escolhida pela IFFHS (Federação Internacional de História e Estatísticas do Futebol) como a melhor jogadora da história do futebol feminino.
O ranking divulgado nesta semana é amplamente dominado por atletas dos Estados Unidos, com três norte-americanas entre as dez primeiras colocadas. A lendária Mia Hamm ficou em segundo lugar, seguida pela canadense Christine Sinclair, completando o pódio em terceiro. A espanhola Aitana Bonmatí, atual melhor do mundo, aparece na décima posição da lista.
Desde 2017, Marta defende o Orlando Pride, dos Estados Unidos. Recentemente, foi convocada para a Seleção Brasileira para disputar dois amistosos contra o Japão, marcados para os dias 30 de maio e 2 de junho.
Apesar do chamado, a atacante de 39 anos já havia anunciado sua aposentadoria da seleção ao final da participação nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, sua sexta Olimpíada. Na ocasião, a equipe brasileira conquistou a medalha de prata. “A partir de 2025, não teremos mais Marta na seleção como atleta. Estou muito tranquila com isso, porque vejo com muito otimismo essa evolução que estamos tendo em relação às atletas jovens”, declarou.
Conhecida como “Rainha”, Marta soma 116 gols em 175 partidas pela Seleção Brasileira. É também a maior artilheira da história da Copa do Mundo Feminina, com 17 gols, e foi vice-campeã em 2007. Ao longo da carreira com a seleção, conquistou três títulos da Copa América Feminina e duas medalhas de prata olímpicas, em 2004 e 2008.
Marta iniciou sua trajetória no Vasco da Gama e, na Europa, brilhou por clubes suecos como Umeå IK, Tyresö FF e Rosengård. Nos Estados Unidos, vestiu as camisas de Los Angeles Sol, Western New York Flash, Gold Pride e, atualmente, do Orlando Pride.
