Morre Inah Canabarro Lucas, gaúcha de 116 anos considerada a pessoa mais velha do mundo

Morre Inah Canabarro Lucas, gaúcha de 116 anos considerada a pessoa mais velha do mundo

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Reprodução/RBS TV

Publicado em 30/04/2025 às 19:33 / Leia em 2 minutos

A religiosa gaúcha Inah Canabarro Lucas, considerada a pessoa mais velha do mundo, faleceu nesta quarta-feira (30), aos 116 anos. Natural de São Francisco de Assis, na Região Central do Rio Grande do Sul, Inah nasceu em 8 de junho de 1908 e vivia atualmente em Porto Alegre, onde residia na casa da Congregação das Irmãs Teresianas do Brasil.

A morte foi confirmada pela família. Ao g1, o sobrinho Cleber Vieira Canabarro Lucas, revelou que Inah faleceu por causas naturais, sem diagnóstico de doenças. “O organismo foi parando aos poucos”, explicou. “Está com Deus e com o Papa Francisco”, completou.

Conhecida por seu bom humor e pela serenidade, a freira completaria 117 anos em pouco mais de um mês. Em outubro de 2024, durante celebração pelo Dia do Idoso, reagiu com leveza ao ser questionada sobre a idade: “Poucos anos. 116”, brincou.

Segundo o grupo internacional LongeviQuest, que monitora e valida registros de supercentenários, Inah era oficialmente a pessoa viva mais velha do mundo.

Uma vida de fé

Filha de uma família com seis irmãos, Inah iniciou sua trajetória religiosa aos 16 anos, no internato Santa Tereza de Jesus, em Santana do Livramento. Em 1928, já em Montevidéu, no Uruguai, professou seus votos e passou a se dedicar à vida religiosa. Dois anos depois, retornou ao Brasil e passou a lecionar português e matemática no Rio de Janeiro. Anos mais tarde, voltou ao Rio Grande do Sul, onde continuou atuando como educadora.

Mesmo com o avançar da idade, Inah mantinha lucidez e uma rotina ativa dentro da Congregação. Em 2018, ao completar 110 anos, recebeu uma bênção apostólica do Papa Francisco, acompanhada de um certificado, que guardava com orgulho.

O sobrinho resume o legado da religiosa: “Ela sempre foi símbolo de bom humor, otimismo, bondade e espiritualidade”.

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