A jornalista Wanda Chase, uma das figuras mais emblemáticas da comunicação na Bahia, morreu, na madrugada desta quinta-feira (3), aos 74 anos. Reconhecida por sua trajetória no jornalismo e sua militância no movimento negro, ela recebeu homenagens de artistas, colegas de profissão e entidades culturais.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, destacou a alegria e competência de Wanda. “Sua partida deixa uma lacuna no jornalismo e na luta por igualdade racial e justiça social”, escreveu. O Olodum também prestou tributo à jornalista, lembrando sua forte ligação com os blocos afro.
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Maíra Azevedo, a Tia Má, ressaltou a importância do legado deixado por Wanda. “A sua presença possibilitou a chegada de outras jornalistas parecidas com você! Que a gente não esqueça da história de Wanda”, publicou.
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O prefeito de Salvador, Bruno Reis, relembrou a força e o talento de Wanda: “Ao longo de décadas, marcou uma geração de telespectadores com sua presença marcante, especialmente no Carnaval de Salvador, se destacando como uma das grandes comunicadoras da nossa folia. Wanda inspirou muita gente e deixa um legado imenso”.
Foto: Reprodução/X
O ex-prefeito da capital baiana, ACM Neto, usou o Instagram para falar sobre o legado da jornalista e afirmou que ela era “baiana de alma”. “Como deputado, prefeito e fora de cargos públicos, sempre conversei muito com Wanda e saía de cada encontro impressionado com a sua humildade”, escreveu ele.
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Nascida no Amazonas, Wanda construiu sua carreira na Bahia, passando por veículos como Rede Manchete, Rede Globo Nordeste e TV Bahia, onde trabalhou por 27 anos. Mesmo após a aposentadoria, seguiu ativa com colunas e projetos, além de escrever um livro sobre o Axé Music.
Pioneira, foi uma das primeiras jornalistas negras a ganhar destaque na televisão baiana e sempre defendeu maior representatividade na mídia. Em nota, a família destacou sua paixão pela profissão e seu legado de luta e determinação.
