O Papa Francisco passou por uma crise de broncoespasmo, nesta sexta-feira (28), que agravou seu quadro respiratório. Segundo informações divulgadas pela Sala de Imprensa da Santa Sé, o pontífice passou a manhã realizando sessões de fisioterapia respiratória e orações na capela do hospital.
O broncoespasmo é a contração involuntária dos músculos que cercam os brônquios – as vias que levam o ar aos pulmões –, podendo causar sintomas como falta de ar, chiado no peito, tosse e aperto no tórax.
Embora comum em casos de asma, alergias ou infecções respiratórias, a condição pode ser desencadeada também por esforço físico intenso, exposição a poluentes ou mudanças bruscas de temperatura. Em situações severas, o broncoespasmo pode evoluir para crises respiratórias graves, necessitando do uso imediato de broncodilatadores.
No início da tarde, o Papa sofreu um episódio de vômito com inalação, que agravou ainda mais seu estado. Atualmente, ele permanece internado no Hospital Gemelli há 14 dias e, apesar das dificuldades, recebeu a Eucaristia pela manhã.
A audiência do Jubileu, prevista para este sábado (1º de março), foi cancelada em função da piora de seu quadro. Na semana passada, o pontífice chegou a enfrentar outras crises respiratórias e precisou de oxigênio extra para estabilização.
Diversos fiéis mexicanos se reuniram em frente ao Policlínico Gemelli para manifestar apoio ao Papa durante este período delicado. A comunidade católica, em todo o mundo, permanece na torcida pela recuperação do pontífice, enquanto as equipes médicas continuam a monitorar sua condição de perto.
As autoridades e especialistas destacam a importância de um tratamento adequado e o acompanhamento contínuo para casos de broncoespasmo, que pode se tornar uma emergência quando os sintomas se agravam.