O Esporte Clube Bahia deu um passo importante na sua consolidação como potência olímpica, com a estreia de seus atletas, no último domingo (16), no basquete 3×3. O feito aconteceu pouco mais de 48 horas depois do lançamento oficial da nova modalidade olímpica do clube, com o Tricolor de Aço conquistando o título do Superfour e superando o arquirrival Vitória, o Botafogo (RJ) e o Paris Saint-Germain (FRA).
“Estamos muito contentes com esse pontapé inicial, digno de um clube que nasceu para vencer, e temos confiança na expansão do projeto olímpico”, celebrou o presidente do Bahia, Emerson Ferretti.
Para se sagrar campeão, o Bahia venceu o PSG por 21 a 16, e o Botafogo, por 12 a 6. O único tropeço foi diante do Vitória, com um apertado placar de 12 a 11. Embora tenha empatado com o alvinegro em número de triunfos, o Esquadrão o superou no goal-average, que consiste no resultado da divisão dos pontos marcados pelos tentos sofridos.
Na mesma ocasião, o Tricolor subiu ao pódio da primeira etapa do Campeonato Baiano, da qual participou dividido em dois times, devido ao número total de atletas no elenco (dez): o EC Bahia, segundo colocado, e o Esquadrão, terceiro.
A nova modalidade se junta às outras quatro já desenvolvidas pelo Esporte Clube Bahia (Associação): rally, futevôlei, corrida de rua e MMA. Em breve, devem ter início também as atividades do vôlei de praia.
O Basquete 3×3
Variação urbana do basquete tradicional, o basquete 3×3 teve origem nos Estados Unidos, no fim da década de 1980. Sua estreia oficial aconteceu nos Jogos Olímpicos da Juventude de Singapura, em 2010, após ter obtido o reconhecimento da Federação Internacional de Basquete (Fiba). Dez anos mais tarde, em Tóquio, no Japão, a modalidade faria parte dos Jogos Olímpicos pela primeira vez.
Ela é praticada em meia quadra, com apenas uma cesta e três jogadores por equipe. Em vez de dois e três pontos, os arremessos feitos dentro e fora do arco valem, respectivamente, um e dois pontos. Além disso, os times têm 12 segundos para concluir cada jogada, ou seja, metade do tempo convencional. As faltas são contabilizadas coletivamente e, a partir da sétima, a equipe adversária tem direito a dois lances livres.
A partida acaba quando um deles chegar a 21 pontos, ou quando o relógio atingir 10 minutos. Em caso de empate, é jogada uma prorrogação sem limite de tempo, da qual sai vencedor aquele a marcar primeiro dois pontos.