Desde que a música sertaneja desbancou a hegemonia da música baiana, no início dos anos 2000, muita gente considera a axé music “ultrapassada”. A maioria das micaretas encerrou, investindo em sistema indoor (fechado). Apesar disso, grandes nomes da cena continuam ganhando bons cachês.
Claro que, nesse período de baixa, muitos artistas e bandas de axé não conseguiram mais vender shows pelos mesmos valores de antigamente. Foram se mantendo entre altos e baixos, ganhando na quantidade. Bandas como Eva, Timbalada, É O Tchan possuem agendas cheias e trabalham o ano inteiro.
Mas contra tudo e todos, nomes como Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Bell Marques, Léo Santana, Durval Lelys, entre outros, seguraram a bandeira e até hoje colhem o fruto de seus trabalhos sem renegar as origens. Artistas como Léo Santana e Xanddy, oriundos do pagode, no entanto, são considerados axé em todo o Brasil.
Em 2025, a cena axé comemora 40 anos e será homenageada no Carnaval. Com esse gancho, o CORREIO foi a campo saber quanto vale o show de dez grandes nomes. Os empresários não gostam muito de falar em dinheiro, mas ouvimos contratantes, produtores e conseguimos levantar o cachê de cada um. Esses valores que publicaremos abaixo são para shows em datas normais. Quando a apresentação é no Réveillon, São João, Carnaval, Micaretas ou show corporativo, a negociação é outra, e os valores são bem maiores.
Vale ressaltar que esse cachê se refere ao show. O contratante arca com passagem, hospedagem, diária de alimentação, além da estrutura de palco, som, luz, camarim, e transporte local, entre outros itens. Seguem abaixo os valores em média:
- Ivete Sangalo – R$ 800 mil
- Bell Marques – R$ 700 mil
- Claudia Leitte – R$ 550 mil
- Léo Santana – R$ 500 mil
- Carlinhos Brown – R$ 450 mil
- Durval Lelys – R$ 400 mil
- Daniela Mercury – R$ 350 mil
- Saulo – R$ 300 mil
- Margareth Menezes – R$ 250 mil
- Xanddy Harmonia – R$ 200 mil