‘Renascimento político’: Time elege Donald Trump como Pessoa do Ano em 2024

‘Renascimento político’: Time elege Donald Trump como Pessoa do Ano em 2024

Redação Alô Alô Bahia

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Antonio Dilson Neto

Reprodução/Redes sociais

Publicado em 12/12/2024 às 10:03 / Leia em 2 minutos

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, foi escolhido como a Pessoa do Ano de 2024 pela renomada revista Time. Esta é a segunda vez que o republicano recebe o título, sendo a primeira em 2016, quando venceu sua primeira eleição presidencial.

Desta vez, a publicação destacou o “renascimento político” de Trump, que superou adversidades históricas para retornar à Casa Branca após derrotar Kamala Harris, sucessora de Joe Biden.

De acordo com a Time, a trajetória de Trump nos últimos anos é “incomparável na História americana”. Após sua derrota para Biden em 2020 e as controvérsias relacionadas às alegações de fraude eleitoral, que culminaram na invasão do Capitólio, Trump enfrentou diversas investigações criminais e chegou a ser condenado por um crime — o primeiro ex-presidente dos EUA a passar por isso. Mesmo assim, sua popularidade permaneceu intacta entre seus apoiadores, permitindo que ele dominasse as primárias republicanas e vencesse a disputa eleitoral mais disputada da última década.

A vitória de Trump nas eleições de 2024 foi marcada por feitos históricos. Ele conquistou os sete estados-pêndulo, venceu o voto popular (algo inédito para um republicano em 20 anos) e superou dois oponentes democratas em um período de instabilidade política e econômica nos EUA. A revista também destacou a tentativa de assassinato sofrida por Trump em julho, durante um comício na Pensilvânia.

A volta por cima

Em entrevista à Time, Trump atribuiu seu sucesso ao que chamou de “72 Dias de Fúria”. Ele explicou que sua campanha capitalizou o descontentamento popular com temas como economia, imigração e questões culturais. “Nós atingimos o nervo do país. O país estava bravo”, declarou.

A revista destacou que sua estratégia atraiu um grupo diversificado de eleitores, incluindo jovens, minorias étnicas e mulheres suburbanas, que historicamente não apoiavam os republicanos. Sua proposta política reforçou uma imagem de “homem forte”, com planos de deportar milhões de imigrantes, reestruturar instituições federais e combater adversários políticos.

Trump chega à Casa Branca com uma agenda polarizadora, mas é inegável que seu retorno à presidência marca uma virada na política americana, realinhando o Partido Republicano e deixando o Partido Democrata em crise.

 

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