A cidade de São Paulo atingiu um recorde preocupante na medição de poluição. Nesta sexta-feira (13), 20 das 25 estações de monitoramento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo registram qualidade do ar “ruim” ou “muito ruim” na região metropolitana. É a primeira vez que, simultaneamente, tantas áreas da capital estão em situação insalubre na medição da concentração de material particulado no ar.
“Esta situação é influenciada pelos focos de incêndio no estado, agravado pelas condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão de poluente, devido à atmosfera estável, pouca ventilação e ausência de chuvas“, explica Maria Lúcia Guardani, gerente da divisão de qualidade do ar da Cetesb, em nota.
De acordo com dados da agência suíça IQAir, que monitora a qualidade do ar em mais de 100 grandes cidades de todo planeta, São Paulo é a única do mundo com o ar não saudável para toda sua população. Desde a marcação feita na segunda-feira (9), a capital paulista segue como o ar mais poluído do mundo. Também aparecem na lista Lahore e Karachi, no Paquistão; Lima, no Peru; e Jakarta, na Indonésia.
O índice IQA divide a qualidade de ar nos níveis Bom, Moderado, Não saudável para grupos sensíveis, Não saudável, Muito não saudável e Perigoso. O objetivo é oferecer um número instantâneo simples das condições de qualidade do ar dos centros urbanos mais populares do mundo.
