Em entrevista à CNN, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, revelou que a proposta para uma reforma abrangente no setor elétrico está concluída e já foi enviada ao Palácio do Planalto. Uma das principais inovações da reforma é a abertura do mercado de energia até 2030.
Tal medida permitirá que pequenos consumidores — residenciais e comerciais — escolham livremente seus fornecedores, ao contrário do modelo atual, onde são obrigados a comprar energia das distribuidoras locais. Por exemplo, um consumidor em Salvador ou em Belo Horizonte só pode adquirir energia da Coelba ou da Cemig, respectivamente. No momento, apenas grandes indústrias e varejistas, como shopping centers e hipermercados, têm a opção de escolher seu fornecedor.
“Nossa proposta é garantir que, até 2030, todos os consumidores de energia possam decidir a origem e a empresa fornecedora da sua energia”, declarou o ministro. Ele destacou que essa mudança alinha o Brasil com as melhores práticas internacionais e tem o potencial de reduzir as contas de luz.