O ano de 2024 é o mais mortal no Brasil desde 2007, no que se refere a incidentes aéreos. Só nos últimos 7 meses, foram registrados 1.677 deles, entre voos privados, comerciais, agrícolas, experimentais, de instrução, policiais e outros.
Das notificações feitas pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), 42 foram classificadas como “grave” pelo órgão da Força Aérea Brasileira (FAB), com São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Bahia e Minas Gerais entre os estados com mais registros.
Além dos incidentes, classificados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) como ocorrências que não afetam a segurança da operação do voo, o país já registrou 110 acidentes desde o início do ano, 28 deles fatais, deixando 111 vítimas.
Ao contrário dos incidentes, os acidentes são aqueles que deixam pessoas feridas, vítimas fatais ou que danificam aeronaves ao ponto de afetar o funcionamento. Na mesma categoria estão casos de desaparecimentos, como o voo MH370 da Malaysia Airlines, desparecido em 2014 e nunca encontrado.
VoePass em Vinhedo (SP)
Até o momento, o Cenipa está tratando o caso do avião operado pela VoePass, que caiu e matou 62 pessoas, na última sexta-feira (9), em Vinhedo (SP), como “perda de controle durante o voo”. Em 2024, outros 13 acidentes tiveram a mesma causa registrada até o momento. Ao longo do ano, já são 80 mortes.
