Avião que caiu em Vinhedo tinha ‘consertos pendentes’, segundo relatório

Avião que caiu em Vinhedo tinha ‘consertos pendentes’, segundo relatório

Redação Alô Alô Bahia

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Redação Alô Alô Bahia com informação de O Globo

Reprodução

Publicado em 11/08/2024 às 09:58 / Leia em 2 minutos

A aeronave da VoePass que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na última sexta-feira (9), matando 62 pessoas, tinha consertos pendentes, segundo relatório de inspeção obtido pelo jornal O Globo.

De acordo com a publicação, a lista de “ações corretivas retardadas” incluía de itens triviais, como problemas em poltronas e cortinas, a outros mais sérios, que poderiam interferir na operação da aeronave, como um conserto pendente no Indicador Eletrônico de Situação Horizontal (EHSI), que ajuda os pilotos a visualizarem dados de navegação.

O aparelho não é obrigatório, mas oferece suporte ao piloto com informações de bússola, GPS e radar, por exemplo. Sem ele, o acesso aos dados exige a consulta a vários indicadores.

Além destes, o relatório indicou três problemas que podem interferir no voo: uma luz de alerta na ignição do motor, um dos freios de rodas para aterrissagem inoperante e o limpador de parabrisa do lado do piloto quebrado.

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deve apresentar em até 30 dias um relatório preliminar sobre as causas da queda do avião. A principal suspeita até o momento é de que tenha havido uma falha no sistema anticongelamento da aeronave, o que teria provocado o acúmulo de gelo e feito o piloto perder o controle.

Neste sábado (10), o Cenipa reafirmou que o avião da VoePass não fez contato com a torre de controle para comunicar qualquer emergência. Também ontem, foi divulgada a lista atualizada com nomes dos 58 passageiros e dos 4 tripulantes.

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