Marcando presença no Salão Nacional do Turismo, no Riocentro, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (8), o secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacelar, destacou a posição de liderança do estado nos últimos anos. Segundo ele, o governo tem consciência da importância da atividade turística, o que reflete nos bons resultados nacionais.
“Em 2021, por exemplo, enquanto o Brasil cresceu 22%, a Bahia registrou aumento de 47%. Três anos depois, neste primeiro semestre, enquanto o Brasil cresceu 1,1%, a Bahia avançou 13%”, destacou o secretário, em entrevista ao PANROTAS, lembrando que o estado recebe 45% dos turistas do Nordeste, mais do que o dobro que estados do Ceará e Pernambuco.
Apesar do potencial da Bahia, reforçado por seu patrimônio arquitetônico, cultural e histórico, que Bacelar chama de “vocação natural”, o secretário reconhece que há pelo menos dois gargalos para resolver no setor: a conectividade aérea regional e os cruzeiros marítimos, que ainda sofreriam consequências da pandemia.
“Por um lado, as companhias aéreas têm dificuldade em adquirir aeronaves e assim aumentar as rotas, e do outro o reflexo dos cruzeiros marítimos. Na temporada 2022/2023, batemos um recorde de 400 mil cruzeiristas. Na temporada 2023/2024, somamos 440 mil. Mas, na temporada 2024/2025, vamos perder turistas porque apenas uma companhia irá operar com apenas seis atracações”, ponderou Bacelar.
