Judoca Bia Souza conquista o 1º ouro do Brasil nas Olimpíadas 2024 de Paris

Judoca Bia Souza conquista o 1º ouro do Brasil nas Olimpíadas 2024 de Paris

Redação Alô Alô Bahia

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Divulgação

Publicado em 02/08/2024 às 12:41 / Leia em 3 minutos

Chegou o primeiro ouro para o Brasil nas Olimpíadas, e foi com Bia Silva! A judoca venceu a competidora de Israel no combate e conquistou o primeiro lugar no pódio nesta sexta-feira(02).

A vitória veio com um waza-ari logo nos primeiros segundos de combate. Ao longo da luta, ela precisou apenas conter a adversária e evitar punições. Ambas receberam dois shidos cada.

Para conquistar o ouro, Bia chegou à final com histórico favorável. Em quatro lutas anteriores contra a israelense, ela havia vencido todas, e o cenário se repetiu mais uma vez em Paris.

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Bia Souza

A torcida da família foi à distância, já que os pais não a acompanharam nas Olimpíadas. Ao vivo, na Globo, ela participou de uma chamada com os pais e, aos choros, comemorou com eles a conquista: “Pai, eu consegui! Deu certo, mãe. Eu consegui! Se eu consegui, foi pela vó. É pra vó, mãe. Eu amo vocês mais que tudo Obrigada”, disse, dedicando a medalha à avó, que morreu em 22 de junho deste ano.

“Só fiz o que a gente vinha treinando todos os dias. E quando falo que é uma vida por um dia, é verdade. A gente abdica de tanta coisa para chegar aqui e, quando conquista a medalha, é campeã olímpica. Mas vale muito a pena. Que venham mais medalhas. Vamos continuar torcendo pela galera”, disse ela, primeiro ouro do Brasil nas Olimpíadas.

Veja vídeo: 

Judoca começou a lutar ainda criança por influência do pai

A jovem nasceu em um hospital de Itariri (SP), mas foi criada em Peruíbe, cidade litorânea onde realizou os primeiros treinos ainda com sete anos. A principal influência para o ingresso de Bia no esporte foi o pai, judoca aposentado que teve a ideia de levá-la para assistir um treino. Ela foi a única de três irmãs a seguir os passos do pai.

“O pai dela já treinava e colocou ela desde pequena. Por ela ser muito grande, sempre treinou com os adultos”, contou o professor de judô Yago Lucas dos Santos, de 30 anos. Ele recorda os momentos com a amiga quando ainda eram adolescentes. Ambos treinavam na Associação de Judô Budokan, em Peruíbe.

Aos 15 anos, Beatriz mudou-se para São Paulo para se dedicar ao esporte. Ela acumulou títulos e reconhecimento. Em 2023, Beatriz foi eleita a melhor judoca do ano pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB). Em abril deste ano, ela chegou na primeira lista de pré-convocados do judô para as Olimpíadas de Paris.

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