‘Aceita um cafezinho?’ Mimo custa R$ 2 milhões anuais ao Congresso Nacional

‘Aceita um cafezinho?’ Mimo custa R$ 2 milhões anuais ao Congresso Nacional

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Com informações do Estadão

Wilton Junior/Estadão

Publicado em 27/06/2024 às 14:15 / Leia em 2 minutos

O Congresso Nacional gasta, anualmente, R$ 2 milhões com café e açúcar. O levantamento é do jornal O Estado de S. Paulo, que confirma ainda que, para servir os parlamentares, seus assessores e visitantes da Câmara dos Deputados e do Senado, são consumidas 151 toneladas dos produtos, servidos gratuitamente.

Nesses espaços reservados para o café, acontecem de negociações e confidências a simples conversa fiada e piadas. Não tão engraçadas, claro, quanto o fato de que o produto servido no Congresso é de tipo superior, diferente do que a mesa da maioria dos brasileiros está acostumada a receber no dia a dia.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Classificadores e Degustadores de Café (ABCD), Everton Tales, em conversa com o diário paulista, a bebida que é servida lá em Brasília tem menos grãos irregulares, resultando em um café menos amargo e mais encorpado.

De acordo com a pesquisa do Estadão, o valor do pacote de 500 gramas do café tipo superior degustado no Congresso custa entre R$ 20 e R$ 22 nos mercados tradicionais. Para as Casas Legislativas, a unidade é adquirida a R$ 10,30 (Câmara) e a R$ 9,97 (Senado).

Só a Câmara, de julho de 2023 a julho de 2024, investiu R$ 1.111.860 em 54 toneladas de café de uma empresa de Londrina, no Paraná, que forneceu 108 mil pacotes de 500 gramas, no período. No caso do açúcar refinado, no mesmo período, foram 37 toneladas por R$ 156,8 mil.

No caso do Senado, a Casa contratou, por R$ 598,2 mil em 12 meses, a aquisição de 30 toneladas de café, até janeiro de 2025. No açúcar, também refinado, serão investidos, em contrato até novembro deste ano, R$ 132 mil por 30 toneladas, em negociação um pouco mais cara do que a da Câmara.

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