Um recorte especial da “35ª edição da Bienal de São Paulo – Coreografias do Impossível” já está em cartaz no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA), até 28 de julho. A ideia é proporcionar que os debates propostos pelo evento na capital paulista atravessem os territórios, não ficando restritos ao pavilhão onde a mostra acontece. O MAM-BA tem entrada gratuita e os horários de funcionamento podem ser confirmados no perfil @bahiamam.
A itinerância, que já circulou por 14 cidades em 2024, três delas fora do Brasil, é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Cultura do Estado e a Fundação Bienal de São Paulo e traz uma curadoria de Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel.
O público poderá conferir obras de Citra Sasmita; Davi Pontes e Wallace Ferreira; Edgar Calel; Emanoel Araujo; Inaicyra Falcão; Julien Creuzet; Leilah Weinraub; Luiz de Abreu; M’barek Bouhchichi; MAHKU; Malinche; Marilyn Boror Bor; Maya Deren; Quilombo Cafundó; Rosana Paulino; Simone Leigh e Madeleine Hunt-Ehrlich; Torkwase Dyson; e Xica Manicongo.
A “35ª Bienal de São Paulo – Coreografias do Impossível” explora as complexidades e urgências do mundo contemporâneo ao abordar obras que tratam de transformações sociais, políticas e culturais. A curadoria busca tensionar os espaços entre o possível e o impossível, o visível e o invisível, o real e o imaginário, ao ressaltar diversas questões e perspectivas de maneira poética.
“Ao trazer a Bienal de São Paulo de volta à cidade onde tudo começou no Brasil, em colaboração com o MAM-BA, não só estamos fortalecendo as instituições culturais brasileiras, mas também estamos tornando a arte e a cultura mais acessíveis a todos. Ao superar barreiras geográficas, criamos oportunidades para que mais pessoas experimentem e participem do cenário artístico contemporâneo, enriquecendo ainda mais as narrativas culturais“, destaca Andrea Pinheiro, presidente da Fundação Bienal de São Paulo.
Durante a programação itinerante, haverão visitas temáticas mediadas com foco na educação e acessibilidade, além dos Encontros itinerantes da 35ª Bienal, nos quais a Fundação Bienal convida outras instituições para compartilhar experiências de mediação. E, ainda, mais uma edição do programa “Bienal na escola – Águas confluentes”, que realizará ações em escolas públicas da periferia da cidade e, em um segundo momento, levará os alunos e seus professores para visitar a mostra no MAM-BA.
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