A Prefeitura de Porto Alegre pediu na tarde desta quarta-feira (8) a suspensão de operações de resgate por meio de barcos na zona metropolitana.
A solicitação foi motivada pelas chuvas na região, com possíveis descargas elétricas e ventos acima de 80 km/h nas próximas horas. A capital gaúcha enfrenta enchentes desde a última semana. Ao todo, o Rio Grande do Sul contabiliza 100 mortes decorrentes dos temporais.
🚨 Atenção! Pedimos que os barcos em operações de resgate suspendam temporariamente suas atividades, devido à previsão de chuva de até 15mm, possíveis descargas elétricas e ventos acima de 80 km/h nas próximas horas na Região Metropolitana. pic.twitter.com/9D1Hjqf6S0
— Ceic Porto Alegre (@CEIC_POA) May 8, 2024
Queda de drone
Uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu e colidiu com o solo em área desabitada na terça-feira (7). O drone eera usado para auxiliar no resgate de isolados após os temporais que atingiram o Rio Grande do Sul desde o fim de abril.
“Uma Aeronave Remotamente Pilotada (ARP), da FAB, que é empregada nas missões de apoio aos atingidos pelas enchentes no Rio Grande do Sul, apresentou durante sua operação um problema técnico e veio a colidir com o solo, em região desabitada, nesta terça-feira (07/05).A Força Aérea informa que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) vai investigar os fatores contribuintes da ocorrência aeronáutica”, diz a nota da FAB.
O modelo israelense RQ-900 — aeronave não tripulada e pilotada remotamente — pertence à Base de Santa Maria e vai sobrevoar locais atingidos em busca de pessoas em situação de risco. Esse modelo pode voar por 36 horas sem precisar reabastecer e atinge altitudes de até 9 mil metros (30.000 pés). O drone já tinha ajudado a resgatar 36 pessoas em apenas 24 horas de voo.