O Rio Grande do Sul chega ao domingo (5) com 66 mortes confirmadas e outras sete em investigação por causa das fortes chuvas da última semana no estado. O número de vítimas supera o total da última tragédia ambiental da região, em setembro do ano passado, quando 54 pessoas morreram. Só em 2023, três eventos ocorreram em junho, setembro e novembro, deixando 75 mortos ao todo.
Desta vez, além das vítimas fatais, há mais de 100 desaparecidos e 107 pessoas feridas, segundo a Defesa Civil, que contabiliza ainda 95,7 mil pessoas fora de casa, em abrigos e desalojadas.
“Mais de 150 pontos de pontes, estradas que foram rompidas, deslizamentos de terra e tantos outros que ainda vão acontecer. Já é e será o pior desastre climático do nosso estado, e a gente precisa evitar perdas de vidas neste momento”, disse o governador Eduardo Leite (PSDB), na última quinta-feira (2).
Na capital Porto Alegre, o nível do Rio Guaíba chegou a 5,3 metros, superando o nível da cheia histórica de 1941, que foi de 4,76 metros.