Sessão de autógrafos com Maria Rita Pontes encerra programação das Obras Sociais Irmã Dulce na Bienal do Livro

Sessão de autógrafos com Maria Rita Pontes encerra programação das Obras Sociais Irmã Dulce na Bienal do Livro

Redação Alô Alô Bahia

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Publicado em 30/04/2024 às 13:47 / Leia em 4 minutos

Um dos destaques da Bienal do Livro Bahia, a sessão de autógrafos da obra “Cartas de Santa Dulce: a face humana em todos nós” encerrará a programação no estande das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID) nesta quarta-feira (1º), no Centro de Convenções Salvador, a partir das 16h. A sessão contará com a presença de Maria Rita Pontes, sobrinha da Mãe dos Pobres e superintendente da OSID. Com texto de contracapa assinado pela atriz Fernanda Montenegro, a publicação, que reúne manuscritos inéditos da primeira santa brasileira, convida o leitor a um verdadeiro mergulho na impressionante trajetória do Anjo Bom.

 

O livro integra o acervo literário disponibilizado para aquisição no estande dedicado a Irmã Dulce. Toda a renda obtida com as vendas será destinada à instituição social fundada pela religiosa baiana – entidade que acolhe hoje mais de 3 milhões de pessoas por ano na Bahia, incluindo idosos, pacientes oncológicos, pessoas com deficiência e com deformidades craniofaciais, pessoas em situação de rua, usuários de substâncias psicoativas, crianças e adolescentes em situação de risco social, entre outros públicos.

 

Testemunhos de amor e caridade – “Seu Abelardo, Paz e bem! Isto é um assalto. Vou levar 1 furadeira. Irmã Dulce”. Com data de 19 de maio de 1989, a referida nota, insólita e bem-humorada, foi dirigida a um comerciante em Salvador que sempre socorria Santa Dulce em suas necessidades junto aos pobres e doentes. A mensagem integra a coleção de 59 correspondências publicadas no livro Cartas de Santa Dulce.

 

A obra foi organizada por um conselho editorial que, ao longo de dois anos, se dedicou à pesquisa e seleção dos inéditos manuscritos. O grupo contou com a participação, além da sobrinha de Irmã Dulce, da jornalista Luciana Savaget; dos museólogos da OSID, Osvaldo Gouveia, Carla Silva e Marcela Avendaño; da missionária Irmã Maiara Santos; do gestor do Complexo Santuário Santa Dulce dos Pobres, Márcio Didier; e do designer Gilberto Strunck.

 

“Participar da construção desse livro foi uma experiência que ativou uma série de memórias da minha infância, adolescência e da fase na qual pude acompanhar mais de perto as obras de Santa Dulce. E os leitores também poderão compartilhar, através dessa publicação, as alegrias, as angústias e, principalmente, a fé da Mãe dos Pobres”, ressalta Maria Rita Pontes.

 

Acervo literário narra trajetória heroica e reflete sobre legado de Santa Dulce

 

Com diferentes estilos de narrativa, diversas publicações refazem a trajetória heroica de Irmã Dulce, a religiosa baiana que acolheu 70 doentes no galinheiro de um convento em Salvador, no fim dos anos 1940, fundando as Obras Sociais Irmã Dulce. A instituição criada a partir do seu gesto solidário se tornou um dos maiores complexos de saúde gratuitos do país acolhendo anualmente mais de 3 milhões de pessoas na Bahia. Canonizada em 2019, após o reconhecimento de dois milagres, Irmã Dulce tornou-se a primeira santa brasileira da nossa época deixando, além do trabalho social em prol dos menos favorecidos, um legado espiritual inspirador cultivado no cerne de sua missão de “amar e servir”. Nesse enredo protagonizado pelo amor fraterno, cruzaram seu caminho pessoas de todas as origens e classes sociais – de presidentes aos “capitães da areia”, meninos que dormiam nas calçadas de Salvador. De impressionantes relatos de cura atribuídas a Santa Dulce dos Pobres a manuscritos inéditos revelando sua humanidade incondicional, nessas envolventes narrativas descobrimos a missionária da fé e a mulher de ação, muito à frente do seu tempo, incrivelmente habilidosa em construir pontes entre os que podiam ajudar e os que precisavam de ajuda.

 

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