Especial da GloboNews comemora os 45 anos do Olodum com programa neste domingo

Especial da GloboNews comemora os 45 anos do Olodum com programa neste domingo

Redação Alô Alô Bahia

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Matheus Simoni | matheus.simoni@aloalobahia.com

TV Globo

Publicado em 19/04/2024 às 17:26 / Leia em 3 minutos

Maior grupo afro de percussão do país, o Olodum celebra 45 anos de história neste ano e vai ganhar, no domingo (21), uma homenagem especial na GloboNews. O bloco terá um programa dentro do ‘Especial de Domingo’, com apresentação do repórter Chico Regueira. Ele e a equipe da Globo News estiveram durante seis dias em Salvador e entrevistaram personalidades como Carlinhos Brown, Margareth Menezes e Tonho Matéria, abordando, entre diversos temas, como o Olodum se insere na cultura da Bahia, além do surgimento do samba-reggae e a importância do movimento da cultura negra e da pauta antirracista no âmbito nacional e internacional. O programa vai ao ar a partir das 18h.

O programa especial mostra pessoas que fazem parte da história do bloco e que tiveram suas vidas mudadas por ele, desde os fundadores, cantores, percussionistas e compositores de grandes sucessos, até crianças e jovens que estudam na Escola Olodum, por onde já passaram mais de 30 mil alunos.

“O Olodum não revolucionou só esse lugar. Revolucionou a vida de milhares de pessoas. A minha vida é transformada através do som do Olodum., afirma o cantor e compositor Tonho Matéria.
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“Me chamou muita atenção a força da escola do Olodum que forma não só percussionistas, como médicos, engenheiros, advogados, entre outras profissões. Lá se ensina noções de cidadania, de respeito, de pensamento antirracista, de amizade. É um fenomenal centro de formação humana onde todos os professores um dia foram alunos”, ressalta o repórter Chico Regueira.

A cantora e ministra da Cultura, Margareth Menezes, lembra que Faraó, canção clássica do Olodum e do carnaval na Bahia, gravada também por ela em 1987, foi o primeiro samba-reggae do Brasil. “Naquela época, e continua sendo assim, os blocos afros como Olodum e Ilê Aiyê usavam a música para contar histórias referentes à cultura negra, que a gente não ouvia nas escolas. Era uma maneira de trazer para o povo alguma outra notícia fora a questão da escravidão, coisas positivas da formação da cultura africana para nós. Foi o primeiro grande sucesso que trouxe esse estilo do samba-reggae para as rádios e para a população”, conta a ministra.

 

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