Produção industrial da Bahia mantém crescimento e tem melhor fevereiro nos últimos quatro anos

Produção industrial da Bahia mantém crescimento e tem melhor fevereiro nos últimos quatro anos

Redação Alô Alô Bahia

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Matheus Simoni | matheus.simoni@aloalobahia.com

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Publicado em 09/04/2024 às 18:03 / Leia em 4 minutos

A produção industrial da Bahia manteve o crescimento registrado em janeiro e teve, em fevereiro, uma nova alta. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta terça-feira (9) através da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), apontam que, entre os dois primeiros meses do ano, o setor teve uma crescente de 1,8%, mostrando um segundo desempenho positivo consecutivo nessa comparação com ajuste sazonal (havia crescido 1,9% na passagem de dezembro/23 para janeiro).

Na comparação com fevereiro do ano passado, a produção também cresceu (6,1%), apresentando o quinto resultado positivo consecutivo frente ao mesmo mês do ano anterior e o maior crescimento para um fevereiro desde 2020, quando a alta havia sido de 6,7%. Os números foram divulgados através de análise da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

No primeiro bimestre de 2024, o setor cresceu 7,1% e no indicador acumulado dos últimos 12 meses teve acréscimo de 0,6%, em relação ao mesmo período anterior.

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Foto: Ascom/SDE

Nove das 11 atividades pesquisadas puxaram os dados para cima. O setor de Derivados de petróleo (7,9%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de gasolina, querosene de aviação e parafina. Outros segmentos que registraram crescimento foram: Extrativa (54,6%), Produtos alimentícios (8,2%), Borracha e material plástico (14,0%), Couro, artigos para viagem e calçados (13,7%), Produtos químicos (2,4%), Bebidas (7,6%), Celulose, papel e produtos de papel (1,7%) e Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (2,6%).

Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-25,8%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre; ouro; e ferrocromo. Outro resultado negativo no indicador foi observado no segmento de Minerais não metálicos (-10,5%).

No primeiro bimestre do ano de 2024, em comparação com igual período do ano anterior, a indústria baiana apresentou crescimento de 7,1%, com nove das 11 atividades pesquisadas assinalando crescimento da produção. O setor de Derivados de petróleo (14,7%) registrou a maior contribuição positiva, graças ao aumento na produção de gasolina, óleo diesel e querosene de aviação.

Outros segmentos que registraram crescimento foram: Extrativa (41,0%), Borracha e material plástico (9,1%), Produtos alimentícios (2,4%), Bebidas (7,5%), Produtos químicos (1,5%), Couro, artigos para viagem e calçados (8,1%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (7,0%) e Celulose, papel e produtos de papel (0,4%). Por sua vez, o segmento de Metalurgia (-18,3%) exerceu a principal influência negativa no período, explicada especialmente pela menor fabricação de barras, perfis e vergalhões de cobre e ferrocromo. Outro resultado negativo no indicador foi observado no segmento de Minerais não metálicos (-8,3%).    .

No indicador acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, a produção industrial baiana registrou acréscimo de 0,6%. Quatro segmentos da Indústria geral contribuíram para o resultado, com destaque para Derivados de petróleo (6,7%), que registrou a maior contribuição positiva no indicador. Outros segmentos que registraram aumento foram: Produtos alimentícios (10,7%), Couro, artigos para viagem e calçados (7,8%) e Bebidas (1,0%) Por outro lado, os resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Produtos químicos (-8,9%), Extrativa (-11,6%), Metalurgia (-6,6%), Celulose, papel e produtos de papel (-5,7%), Máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-15,7%), Minerais não metálicos (-6,7%) e Borracha e material plástico (-0,2%).

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G-Light (Foto: Divulgação)

Comparativo regional

O crescimento da produção industrial nacional, com taxa de 5,0%, na comparação entre fevereiro de 2024 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhado por 15 dos 17 estados pesquisados, destacando-se as principais taxas positivas assinaladas por Rio Grande do Norte (67,3%), Rio Grande do Sul (18,3%), Amazonas (17,2%) e Ceará (14,3%). Por outro lado, apenas Maranhão (-0,5%) e Pará (-0,1%) registraram variações negativas nesse mês.

No primeiro bimestre de 2024, todos os locais pesquisados no país registraram taxa positiva, com destaque para os avanços mais acentuados em Rio Grande do Norte (71,5%), Amazonas (14,0%) e Goiás (10,4%).

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