SP-Arte: veja o que três galerias baianas vão expor na maior feira de arte da América Latina

SP-Arte: veja o que três galerias baianas vão expor na maior feira de arte da América Latina

Redação Alô Alô Bahia

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Divulgação

Publicado em 02/04/2024 às 12:43 / Leia em 4 minutos

Três galerias baianas vão participar da SP-Arte, que é considerada a maior feira de arte da América Latina. O evento, que começa na próxima quarta-feira (3) e segue até a domingo (7), no Pavilhão da Bienal, em São Paulo, contará com a participação das galerias Acervo, Alban e Paulo Darzé.

A SP-Arte deve receber um público estimado em 35 mil pessoas ao longo de cinco dias e vai apresentar mais de 5 mil obras de 2 mil artistas do Brasil e do mundo. A 19ª edição do evento reuniu 168 expositores e recebeu um público de 31 mil pessoas, entre colecionadores, profissionais e amantes da arte.

Essa será a 20ª edição da SP-Arte e a diretora da Galeria Paulo Darzé, Thais Darzé, se orgulha de poder dizer que, ao longo da história do evento, eles estiveram presentes em todas as edições. “Somos a única do Norte/Nordeste que participou das 20 edições”, diz. Dessa vez, levarão para o centro dos holofotes das artes, 45 obras do artista J. Cunha.

“É uma estratégia da galeria, desde o começo, levar para o evento um projeto solo. Historicamente, sempre foi uma estratégia tentar transformar nomes baianos em nacionais e isso vem funcionando”, explicou. Em outras edições, apostaram em artistas como Pierre Verger, Mário Cravo Jr., Mário Cravo Neto, Mestre Didi, Almandradre, Agnaldo Manoel dos Santos e Rubem Valentim.

J. Cunha

A diretora da galeria Paulo Darzé avalia que estar presente na maior feira de arte da América Latina é importante tanto do ponto de vista dos negócios realizados quanto na formação de novos mercados. Ela diz que o principal objetivo é inserir esses artistas em coleções importantes, em grandes vitrines de colecionadores e de instituições.

“Vejo a feira como um investimento de médio e longo prazo. É um momento muito importante economicamente para a galeria. A gente consegue ver o quanto uma feira é capaz de movimentar a economia, de transformar o mercado de arte brasileiro. A cidade para, o mundo das artes visuais para pra ver o que está acontecendo. Feiras são vetores, faróis, potências geradoras de renda, geradoras de muitas coisas”, avalia.

Quem também leva o trabalho de artistas baianos para a SP-Arte é a Acervo Galeria de Arte. Os galeristas Ricardo Portela e Denny Venegeroles selecionaram 40 obras de cinco artistas, sendo quatro baianos (Almandrade, Aurelino dos Santos, Dedé Lins e Juraci Dórea), e um pernambucano, Montez Magno.

“É um evento muito especial pra gente. É um lugar onde encontramos colecionadores, apreciadores de arte do mundo inteiro, é um evento consolidado”, destaca Portela. Embora o evento dure cinco dias, o galerista ressalta que o trabalho de curadoria das obras começa, pelo menos, seis meses antes. É que é necessário elaborar um projeto, apresentá-lo, precisa ser aprovado e, só então, realizado. “Nossa expectativa é a melhor possível”, diz Ricardo Portela, que leva sua galeria pelo terceiro ano para o evento.

Stand da Acervo Galeria em 2023

Já a Alban Galeria vai participar da SP-Arte pelo 17º ano e, dessa vez, vai levar 26 de obras de 18 artistas. Entre eles nomes como Célia Euvaldo, Paulo Whitaker e Afonso Tostes. Diretor e proprietário da galeria, Roberto Alban considera que estar em um evento como esse proporciona muita visibilidade para a galeria, por reunir colecionadores e curadores importantes.

“Em um evento como esse você faz novos clientes e conquista outros que vão ser para sempre. É também uma oportunidade de outros galeristas e curadores conhecerem alguns artistas e inserirem em exposições institucionais ou entrar para o acervo de colecionadores brasileiros de peso”, afirma.

Celia Euvaldo

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