Fera Palace mantém exposição permanente com mais de 100 fotografias de Akira Cravo; confira

 

Em seus trabalhos, Akira retratava a cultura popular brasileira, com foco especial na baiana. Trazia como referências Constantin Brâncusi (1876-1957), Pierre Verger (1902-1996) e Ezra Pound (1885-1972). 

   

 

Akira, que ingressou na fotografia aos 17 anos, chegou a se aventurar por outras expressões artísticas, como a escultura. "Eu pegava nas coisas dos meus pais e ficava inventando arte", disse em entrevista ao jornal Correio*, em 2013. “Sempre vivi muito livre e tive acesso a livros e pessoas que considero arte viva". Personalidades como Cleo Pires, Mariana Ximentes também foram registradas pelas lentes de Akira.

Na obra 'Tempo só', Akira definiu seu trabalho como algo que “simplifica em transformar aquilo que os olhos nem sempre enxergam em pintura e poesia e vice-versa”.
 

Ao longo de sua carreira, o artista apresentou obras em exposições individuais e coletivas de importantes centros culturais, como no Museu Afro-Brasileiro de São Paulo, na Galeria Lume, na Art Lima Peru e no Museu de Arte Moderna da Bahia.  O destino mais provável do acervo de Akira é o Instituto Mário Cravo Neto, sediado em Salvador e criado para a preservação do legado artístico da família Cravo.