A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, foi apontada como uma das 100 lideranças mais influentes no debate público no mundo em 2024, em ranking elaborado pela revista Time. A “coragem e tenacidade inabalável” de Marina, uma mulher “nativa de uma família de seringueiros da Amazônia, que aprendeu a ler e escrever na adolescência“, foi destacada no perfil publicado na revista americana que tem a assinatura Christiana Figueres, ex-secretária-executiva da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima e cofundadora do Global Optimism.
A publicação exalta ainda como a ministra “está reconstruindo a capacidade do Brasil de combater o desmatamento ilegal na Amazônia, missão que está no centro de sua vida política e de ativismo. Contra todas os obstáculos, defende bravamente na frente doméstica uma transição da energia baseada em combustíveis fósseis para fontes renováveis.”
Na apresentação, ainda é citado que ela tem pressionado por uma transição energia, hoje centralizada em combustíveis fósseis, para energia renovável. “Internacionalmente, ela defende que reconsideremos nossas perspectivas limitadas sobre o que a proteção da natureza pode custar e, em vez disso, adotemos uma compreensão mais abrangente do extraordinário impacto econômico e do valor que a natureza oferece”.
“Sem dúvida, esse reconhecimento corrobora a capacidade e o compromisso do Brasil de liderar as discussões nos fóruns internacionais, especialmente G20 e COPs, sobre as políticas que coloquem o planeta efetivamente no rumo certo no enfrentamento às mudanças climáticas. Eu compartilho também esse reconhecimento com todo o governo federal, que tem enfrentado os desafios da transição ecológica, do desmatamento e das consequências das mudanças climáticas no país”, comemora Marina.
No último dia 13 de abril, Marina Silva veio a Salvador para participar da plenária estadual do Partido Rede Sustentabilidade. Na ocasião, ela falou sobre desafios da sustentabilidade no Brasil e destacou o avanço das pautas ambientais no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Agora nós temos uma política ambiental que já conseguiu reduzir o desmatamento em 50% em 2023 e nesses primeiros três meses de 2024, uma redução de 40%. Conseguimos reduzir desmatamento na Mata Atlântica também em mais de 40% (…) Já temos o plano de prevenção e controle do desmatamento do Cerrado, já fizemos uma reunião com os governadores, com parte do setor empresarial do agronegócio, para fazer o mesmo enfrentamento no Cerrado, já retomamos as políticas de criatividade”, afirmou.
