Concerto de orquestras afrobaianas na Concha Acústica do TCA terá participação de Russo Passapusso

Concerto de orquestras afrobaianas na Concha Acústica do TCA terá participação de Russo Passapusso

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Divulgação

Publicado em 11/11/2024 às 17:40 / Leia em 2 minutos

O cantor Russo Passapusso, vocalista da BaianaSystem, é um dos convidados do concerto Ponte Para a Comunidade, que marcará o lançamento de oito Orquestras Afrobaianas. O evento acontece no dia 14 de novembro, às 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, e também contará com a participação da orquestra Afrosinfônica, a primeira do gênero do país, que será a base para a execução do repertório. A entrada é gratuita e os ingressos podem ser retirados através da plataforma Sympla. No final do espetáculo, cada Orquestra Afrobaiana, com percussão, sopros e voz, será entregue para organizações parceiras do projeto, como Filhos de Gandhy, Ilê Aiyê, Olodum, Malê Debalê, Banda Didá, Pracatum, Cortejo Afro e Grupo Étnico Cultural. 

Além de cantar músicas do novo trabalho de sua banda, Russo divide a direção artística do espetáculo com o maestro Ubiratan Marques, criador da organização sociocultural Casa da Ponte, e Filipe Cartaxo. “Nessa trinca trabalho junto com as minhas possibilidades de preencher com as palavras com tudo que eles oferecem. Cartaxo é um sintetizador de expressões artísticas visuais e o maestro Bira é um grande arranjador, que enxerga música em tudo, olha para cima e vê letras voando”, afirma.

Nesta primeira edição, o Ponte Para a Comunidade – Orquestras Afrobaianas está atendendo cerca de 1,5 mil alunas e alunos, de todas as idades, em Salvador. O projeto disponibiliza cursos de percussão afro, percussão sinfônica, sopros, violão e canto coral, além de piano, contrabaixo acústico, guitarra, violoncelo, que são ministrados por professores como Mou Brasil (guitarra), Érica Sá (percussão) e Luciano Chaves (sopros).

A Casa da Ponte é como um rio que desemboca no mar ali dentro do Pelourinho. Mostra a resistência de todos os movimentos que o maestro Bira já passou: o samba reggae como o futuro, as inovações, as transformações e mutações da música e da cultura baiana. Ali dentro tem sonhos fortes, potentes, de cada pessoa que sai de sua comunidade para tocar um instrumento. Virar um grande sonhador e o sonho faz a gente cada vez mais renovar o espírito de entendimento do que a cultura pode transformar “, comenta Russo. 

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