A quantidade de prefeitos de capitais brasileiras que tentam a reeleição nas eleições municipais pulou de 13, em 2020, para 20, este ano. Uma das razões para a alta em 2024, segundo levantamento do g1, é que, há 4 anos, quatro capitais tinham prefeitos já no 2º mandato, sem chances de tentarem se reeleger à época.
Em São Paulo, o ex-prefeito Bruno Covas (PSDB) morreu em maio de 2021, vítima de câncer, logo após assumir o cargo, sendo sucedido por Ricardo Nunes (MDB). Em Goiânia, Maguito Vilela (MDB) morreu dias depois da posse, por complicações da Covid-19, sendo substituído pelo vice-prefeito Rogério Cruz (Solidariedade).
Em outras três capitais – Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC) e Campo Grande (MS) -, os prefeitos renunciaram para tentar se eleger governadores dos seus estados.
Além desses cinco casos, há mais 15 prefeitos eleitos para o primeiro mandato em 2020 – incluindo o de Salvador, Bruno Reis (União Brasil) – que tentarão a reeleição em outubro. O primeiro turno está marcado para o dia 6 de outubro. Já o segundo turno, caso necessário, acontecerá no dia 27 de outubro.
Em Brasília, não haverá eleição em 2024, em função do Distrito Federal ter estrutura política diferente, não sendo dividido em municípios (entenda mais abaixo). Além da capital federal, apenas Fernando de Noronha, em Pernambuco, não tem eleição municipal. O conjunto de ilhas também não é considerado um município, logo, não elege prefeitos nem vereadores.