Festival SouJuvs celebrou o Dia Internacional da Juventude com programação especial em Salvador

Festival SouJuvs celebrou o Dia Internacional da Juventude com programação especial em Salvador

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Mateus Pereira / GOVBA

Publicado em 18/08/2024 às 12:12 / Leia em 2 minutos

A Casa de Apostas Arena Fonte Nova foi palco de uma grande  celebração da juventude neste sábado (17), com a realização do Festival SouJuvs. O evento faz parte do ‘Agosto das Juventudes’ e visa comemorar o Dia Internacional da Juventude, ocorrido no último dia 12. “O evento celebra tanto a cultura baiana e afro-brasileira quanto o avanço da institucionalização das políticas de juventude, especialmente nos 17 anos desde a criação do Estatuto da Juventude”, afirmou o coordenador de políticas para a juventude do Governo do Estado da Bahia, Nivaldo Millet.

A festa contou com apresentações de BaianaSystem, Rachel Reis e Attoxxá, além da discotecagem do DJ Pivoman, e uma apresentação de live painting do artista plástico Oliver Dórea. Uma arena esportiva, com atividades como tirolesa, slackline e escalada, completaram as opções de lazer oferecidas gratuitamente ao público. 

Jorge Garcia, músico do bloco afro Muzenza, destacou a importância de eventos voltados para a juventude. “É muito importante para que a juventude se atente para a música, sobretudo a música afro. A integração entre a música afro e a juventude pode abrir portas e mostrar a relevância dessa conexão. Com a presença da mídia, da internet e das redes sociais, qualquer jovem pode aparecer e ganhar visibilidade” afirmou.

Acompanhada por mais cinco amigos, a jovem Amanda Lins, que trabalha com inteligência artificial e também com projetos voltados para a educação, compareceu ao evento e ressaltou que a festa “é uma forma de nos apropriarmos da nossa própria cultura, porque, muitas vezes, os mais jovens não se identificam com as músicas que ouvimos, especialmente com o axé. Portanto, serve para valorizar o axé e a cultura de Salvador”. Hainner Souza, coordenador da Cia Five, uma das atrações, acrescenta ainda que “participar de um festival desse porte é surreal. Somos bailarinos pretos, periféricos, e ter essa oportunidade de ocupar um espaço tão significativo é uma conquista enorme”, comentou.

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