Piloto de avião que caiu no mar em Copacabana estava no primeiro dia de trabalho

Piloto de avião que caiu no mar em Copacabana estava no primeiro dia de trabalho

Redação Alô Alô Bahia

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Reprodução

Publicado em 28/12/2025 às 10:45 / Leia em 3 minutos

A queda de um avião monomotor no mar de Copacabana, neste sábado (27), pode ter sido provocada por uma falha mecânica. A avaliação é de um especialista em aviação, que aponta a possibilidade de pane no motor ou no sistema de controle da aeronave. O piloto, identificado como Luiz Ricardo Leite de Amorim, de 40 anos, foi encontrado morto cerca de duas horas após o acidente. Este era o primeiro dia dele operando o avião utilizado para publicidade aérea.

Segundo o especialista em gerenciamento de risco Gerardo Portela, as imagens do acidente indicam dificuldade da aeronave em se manter em voo. “Dá para perceber pelas imagens que a aeronave teve algum tipo de pane, alguma dificuldade pra manter o voo, provavelmente alguma pane de motor ou no seu sistema de controle. No momento dessa pane, o piloto precisa se livrar daquela faixa, porque ela arrasta e pode prejudicar a última chance que ele tem de tentar fazer um pouso forçado tentando planar até alcançar a água”, afirmou ao g1.

O monomotor levava uma faixa publicitária no momento da queda e era ocupado apenas pelo piloto. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra a aeronave perdendo altitude e caindo no mar, na altura do Posto 4. Em poucos segundos, o avião afundou.

De acordo com a Prefeitura do Rio, a empresa Visual Propaganda Aérea, proprietária da aeronave, não possuía autorização para realizar a campanha publicitária no momento do voo.

Testemunhas relataram que o resgate foi acionado rapidamente após o acidente. “Os bombeiros chegaram para tentar achar o piloto e o avião que caiu muito rápido no mar”, disse uma pessoa que estava na praia.

Funcionários do Aeroporto de Jacarepaguá, na Zona Sudoeste do Rio, informaram que o avião havia decolado do terminal pouco antes do acidente.

As causas da queda ainda não foram oficialmente determinadas e seguem sob investigação. Em nota, a Força Aérea Brasileira informou que o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos acionou investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos para a realização da Ação Inicial no caso da aeronave de matrícula PT-AGB.

“Durante a ação inicial, profissionais qualificados e credenciados aplicam técnicas específicas para coleta e confirmação de dados, preservação de elementos, verificação inicial dos danos causados à aeronave ou pela aeronave, além do levantamento de outras informações necessárias à investigação”, informou a FAB.

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