Helena Bertho, executiva global de diversidade e inclusão do Nubank, foi uma das palestrantes do segundo dia do III Forum ESG, que acontece nesta quinta-feira (22), no Porto de Salvador.
A comunicadora falou sobre “Marcas, propósito e impacto”, mas, antes de abordar o tema, fez um passeio por sua história, origens e o caminho que percorreu na vida profissional. “A conversa que a gente vai ter hoje é sobre impacto, futuro e inovação. E a gente só inova a partir do nosso repertório e não pode ser a partir de uma perspectiva única”.
Helena fez reflexões sobre como é possível olhar para o futuro a partir do momento em que se vive, considerando a realidade e o contexto ao redor. As projeções, no entanto, são inseparáveis das raízes – e da formação de quem pensa a inovação. Segundo Helena, a inovação é parte do presente e não só do futuro.
“Presente é fotografia, mas também é sonho e projeção”
O papel da imprensa e da comunicação no desenvolvimento de estratégias de futuro e, especialmente, de abrir janelas para os cenários ao redor foi um dos tópicos analisados por Helena. Segundo ela, a garantia da fidelidade na informação é indispensável no processo e não pode ser desconsiderado.
Um dos temas mais presentes na fala de Helena foi a percepção da realidade social. Diante disso, questionou o papel das organizações e da inovação diante de questões universais e urgentes.
“Qual é o papel das organizações, da sociedade civil e do poder público em questões universais como o acesso à agua? Quando a gente fala sobre inovação, é importante ter em mente para quem falamos e de onde falamos”, questionou.
Para Helena, a inovação nasce das perguntas dificeis, do incômodo e do debate, sendo fundamental considerar que todo processo deve ser pensado por pessoas e para elas. “Inovação para quê? Para quem? Não devemos perder essas questões de vista”, analisa.
O processo de inovação e construção de novas rotas passa por decisões que são tomadas no presente. Nesse cenário, Helena refletiu sobre quais são as escolhas que estão sendo feitas – seja por pessoas ou por organizações.
“Quais são as decisões que tomamos hoje para fazer o futuro acontecer? Quero que minha filha, daqui a dez anos, olhe para trás e se orgulhe das decisões que a mãe tomou”
Por fim, a comunicadora ressalva que desenhos de futuro só são válidos quando consideram todas os contextos e as diversas camadas. “A pergunta que eu gostaria de deixar é: quem está na sala quando desenhamos o futuro? Futuro só é possível quando contempla todas as pessoas”, argumenta.
“Se ficar gente de fora, não é futuro pra todo mundo. E se não é pra todo mundo, não é futuro”, concluiu.
A programação do III Fórum ESG Salvador, realizado pelo CORREIO e Alô Alô Bahia, continua na tarde desta quinta-feira e é transmitida ao vivo pelo YouTube do Correio.
O III ESG Fórum Salvador é um projeto realizado pelo Jornal Correio e Site Alô Alô Bahia com o patrocínio da Acelen, Alba Seguradora, Bracell, Contermas, Grupo Luiz Mendonça – Bravo Caminhões e Ônibus e AuraBrasil, Instituto Mandarina, Jacobina Mineração – Pan American Silver, Moura Dubeux, OR, Porsche Center Salvador, Salvador Bahia Airport, Suzano, Tronox e Unipar; apoio da BYD | Parvi, Claro, Larco Petróleo, Salvador Shopping, SESC, SENAC e Wilson Sons; apoio institucional do Sebrae, Instituto ACM, Saltur e Prefeitura Municipal de Salvador e parceria do Fera Palace, Happy Tour, Hike, Hiperideal, Luzbel, Ticket Maker, Tudo São Flores, Uranus2, Vini Figueira Gastronomia e Zum Brazil Eventos.