Te Deum marca início das celebrações pelos 202 anos da Independência do Brasil na Bahia

Te Deum marca início das celebrações pelos 202 anos da Independência do Brasil na Bahia

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Redação Alô Alô Bahia

Bruno Concha

Publicado em 01/07/2025 às 12:07 / Leia em 3 minutos

A Catedral Basílica de Salvador foi palco, na manhã desta terça-feira (1º), da tradicional cerimônia do Te Deum, que abriu oficialmente as celebrações pelos 202 anos da Independência do Brasil na Bahia. Presidido pelo arcebispo de Salvador e primaz do Brasil, cardeal Dom Sergio da Rocha, o ato religioso reuniu autoridades civis, militares e centenas de fiéis no Centro Histórico.

Com o tema deste ano — “Eu sou o 2 de Julho” —, o Te Deum reforçou a união entre fé, história e identidade baiana. Em sua homilia, Dom Sergio destacou a importância de manter viva a memória da luta pela independência: “Nós louvamos a Deus pela Independência da Bahia, mas também queremos contribuir para que a liberdade, a paz, a justiça e a fraternidade se façam presentes entre nós”, afirmou.

O cardeal também fez questão de homenagear os heróis anônimos que participaram do processo de independência. “Nos alegramos com a presença daqueles que representam tantos que se engajaram nas lutas, como os Caboclos de Itaparica e os povos originários. Eles simbolizam aqueles que, no anonimato, ajudaram para que hoje pudéssemos celebrar essa data.”

Te Deum marca início das celebrações pelos 202 anos da Independência do Brasil na Bahia

Entre os presentes, nomes como Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Mattos, reforçaram o papel da celebração para aproximar as novas gerações da história baiana. “Temos a catedral lotada, a presença dos povos originários e das Forças Armadas. É um momento importante para fortalecer o trabalho com as escolas e manter viva essa memória”, destacou.

Um dos momentos mais emocionantes da cerimônia foi a execução do hino “Te Deum Laudamus”, entoado pelo Coral da Irmandade do Senhor do Bonfim sob regência do maestro Francisco Rufino. O empresário Valdeir Santos e seu filho, Ravi, de apenas 10 anos, acompanharam atentos. “É uma preciosidade que a Bahia tem: essa união entre o religioso e o cívico”, disse Valdeir.

À tarde, as homenagens continuam com a cerimônia de chegada do Fogo Simbólico no Largo de Pirajá, a partir das 16h. A programação inclui hasteamento das bandeiras, execução do Hino Nacional pela Banda da Polícia Militar e um show do grupo Cortejo Afro encerrando o dia.

 

Compartilhe

Alô Alô Bahia Newsletter

Inscreva-se grátis para receber as novidades e informações do Alô Alô Bahia