Gêmeas siamesas contam como vivem: uma tem namorado e a outra é assexual

Gêmeas siamesas contam como vivem: uma tem namorado e a outra é assexual

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Gabriel Moura, com informações de CORREIO

Reprodução

Publicado em 22/06/2025 às 10:46 / Leia em 2 minutos

As gêmeas siamesas Carmen e Lupita Andrade, de 22 anos, nasceram unidas pelo tronco, mas mostram ao mundo que isso não as impede de viver vidas diferentes — e com muita individualidade.

Morando nos Estados Unidos, elas compartilham o corpo e alguns órgãos, mas têm gostos, objetivos e até orientações sexuais muito distintas.

Mesmo ligadas fisicamente desde o nascimento, as duas desenvolveram personalidades bem diferentes. Carmen está em um relacionamento sério e sonha com a carreira de enfermeira veterinária. Já Lupita se identifica como assexual e sonha em escrever roteiros de comédia.

Vida afetiva e sonhos diferentes
Carmen conheceu o namorado, Daniel, em um aplicativo em 2020. Ela conta que deixou claro desde o início que era siamesa: “Nunca escondi isso. Sabia que ele era diferente porque não começou perguntando sobre a minha condição”, contou Carmem em entrevista ao site Today Parents.

Carmen e Lupita Andrade, de 22 anos por Reprodução

O casal está junto há mais de dois anos e meio e já cogita o casamento. No entanto, ambos decidiram esperar até poderem morar juntos. Segundo Carmen, Daniel e Lupita se dão muito bem.

Lupita, por sua vez, prefere focar nos estudos e sonha em trabalhar com comédia, escrevendo roteiros. Apesar de dividirem o corpo, elas dizem que não sentem falta de independência: “É tudo o que conhecemos”.

Rotina compartilhada e individualidade
Cada uma controla um lado do corpo: Carmen movimenta a perna direita, e Lupita, a esquerda. Elas também dividem parte do sistema reprodutivo e tomam bloqueadores hormonais, o que impede a menstruação.

Ambas afirmam que não pretendem ter filhos. “Gosto de ser mãe de cachorro!”, disse Carmen. Além disso, as duas têm endometriose e afirmam que uma gravidez não seria possível nem segura.

Mesmo com o corpo compartilhado, cada uma preserva sua identidade. Usam roupas feitas sob medida, mantêm estilos diferentes de cabelo e até usam piercings em locais distintos do rosto.

Sobre uma possível separação cirúrgica, a resposta é direta: não está nos planos. “Poderíamos morrer ou acabar numa UTI e nunca mais sair”, explicou Lupita.

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