Francisco Cuoco: drama nos últimos meses e o tributo em vida a um dos maiores galãs da TV brasileira

Francisco Cuoco: drama nos últimos meses e o tributo em vida a um dos maiores galãs da TV brasileira

Redação Alô Alô Bahia

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Publicado em 19/06/2025 às 21:21 / Leia em 2 minutos

Morreu nesta quinta-feira (19), aos 91 anos, o ator Francisco Cuoco — um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira e eterno galã da televisão. Ícone de novelas marcantes, como Pecado Capital e O Astro, Cuoco enfrentava um momento delicado nos últimos meses de vida, marcado por problemas de saúde e reclusão.

O ator, que nos últimos tempos vivia com a irmã em um apartamento na Zona Sul de São Paulo, enfrentava um quadro de depressão e limitações físicas severas. Pesando cerca de 130 quilos, com as pernas inchadas e os pés roxos, já não conseguia andar sozinho e dependia da ajuda de cuidadores para tarefas básicas, como o banho.

Apesar do estado de saúde frágil, Cuoco recebeu recentemente uma homenagem especial da TV Globo. Há cerca de duas semanas, foi ao ar o programa Tributo, que celebrou sua trajetória com depoimentos emocionados de colegas e amigos — entre eles, a atriz Betty Faria. Durante a gravação, o ator surpreendeu a equipe ao demonstrar bom humor e lucidez.

Francisco Cuoco nasceu em 1933, no bairro do Brás, em São Paulo. Antes da fama, trabalhou como feirante ao lado do pai e, nos anos 1950, ingressou na Escola de Arte Dramática da USP. Sua estreia nos palcos aconteceu em 1958, contracenando com nomes como Fernanda Montenegro e Sérgio Britto.

Na televisão, iniciou a carreira com teleteatros na TV Tupi. Sua primeira novela foi Marcados Pelo Amor, na TV Record. Mas foi na TV Excelsior, em Legião dos Esquecidos, que ganhou status de galã, formando par romântico com Regina Duarte — com quem voltaria a contracenar anos depois em Selva de Pedra (1972), na TV Globo.

Dono de uma voz marcante e presença cativante, Cuoco brilhou em personagens icônicos como o taxista Carlão, de Pecado Capital (1975), e o charlatão Herculano Quintanilha, de O Astro (1977). Com um legado de mais de seis décadas dedicadas à arte, Francisco Cuoco deixa uma marca indelével na história da dramaturgia brasileira.

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