PF revela que Abin monitorou Alexandre de Moraes errado

PF revela que Abin monitorou Alexandre de Moraes errado

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Antonio Augusto/STF

Publicado em 18/06/2025 às 19:31 / Leia em 2 minutos

O relatório da Polícia Federal que apura o uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) se tornou público nesta quarta-feira (18) e revelou que um gerente do varejo chamado Alexandre de Moraes foi alvo de monitoramento indevido. A suspeita é que o verdadeiro alvo fosse o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do caso e responsável por autorizar a quebra de sigilo do inquérito.

De acordo com a PF, o sistema de espionagem operado pela chamada “Abin paralela” realizava consultas em plataformas de inteligência sem justificativa legal e sem autorização judicial, o que resultava em erros como a investigação de homônimos.

O documento cita que em 18 de maio de 2019 foram feitas três buscas ilegais com o nome “Alexandre de Moraes Soares”, gerente-geral de uma rede varejista que vive em São Paulo, sem qualquer relação com o ministro do Supremo.

As buscas foram realizadas por Thiago Gomes Quinalia, agente de inteligência da Abin vinculado ao chamado “Núcleo Evento Portaria 157”, grupo que, segundo a PF, atuava para ligar políticos e magistrados ao PCC (Primeiro Comando da Capital).

A investigação também apontou o uso do sistema FirstMile, ferramenta capaz de monitorar dispositivos móveis em tempo real sem conhecimento das operadoras e sem autorização judicial.

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