Salvador Vai de Bike ultrapassa 7 milhões de viagens e ganha novas estações em 2025

Salvador Vai de Bike ultrapassa 7 milhões de viagens e ganha novas estações em 2025

Redação Alô Alô Bahia

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José Mion/Alô Alô Bahia

Bruno Concha e Jefferson Peixoto/Secom PMS

Publicado em 04/06/2025 às 02:08 / Leia em 3 minutos

O projeto Salvador Vai de Bike consolidou-se como uma das principais iniciativas de mobilidade sustentável da capital baiana. Lançado há sete anos, o sistema de bicicletas compartilhadas, conhecidas como “laranjinhas”, já ultrapassou a marca de 7,1 milhões de viagens realizadas por mais de 600 mil usuários cadastrados.

Atualmente, Salvador conta com 67 estações de retirada e devolução das bicicletas, além de uma frota de 650 unidades, das quais 220 são elétricas. Essas últimas, equipadas com motores que facilitam o pedal, foram incorporadas ao sistema há dois anos. Em 2025, o serviço passou por uma nova expansão, com a implantação de sete novas estações no Imbuí, Farol da Barra, Oswaldo Cruz (Rio Vermelho) e em pontos do sistema BRT.

Segundo Liana Oliva, coordenadora do Movimento Salvador Vai de Bike (MSVB), cada estação tem uma média de cinco viagens diárias. “Temos 200 bicicletas elétricas em nosso sistema e são bastante utilizadas. A bicicleta elétrica ajuda muito a vencer alguns pontos como diferenças de relevo e temperatura em nossa cidade, pois o esforço é menor e torna os trajetos mais fáceis, atendendo a muitas funções, em especial quando pensamos em mobilidade e microacessibilidade”, conta.

O crescimento do sistema reflete o aumento geral no número de ciclistas nas ruas. Muitas pessoas, destaca a coordenadora, têm o primeiro contato com a bicicleta urbana por meio do serviço compartilhado. “O uso das bicicletas em Salvador é um crescente extremamente positivo, mostra que realmente existe uma adesão da população soteropolitana às bicicletas compartilhadas. O sistema é um termômetro que podemos utilizar, além de ser a porta de entrada para muitos que acabam adquirindo a própria bicicleta”, ressaltou Liana.

A Prefeitura de Salvador estima que o programa tenha evitado a emissão de mais de 5 toneladas de dióxido de carbono (CO²), contribuindo diretamente para a melhoria da qualidade do ar na capital. A média mensal de CO² economizado gira em torno de 25 toneladas. O sistema também contribui para a diminuição da poluição sonora, provocada pelos motores de veículos tradicionais.

“O seu uso contribui para um ambiente com menos poluição, tanto no ar, quanto sonora, o que tem um impacto direto na qualidade de vida das pessoas. Falamos também de redução no trânsito, acessibilidade e baixo custo, por ser o meio de transporte mais econômico para os usuários”, completa a gestora.

Além disso, o programa conta com o projeto Bike Comunidade, que atua em áreas ainda não atendidas por estações fixas. Atualmente, são 14 centros ativos com cerca de 140 bicicletas geridas pelas próprias comunidades. Desde sua criação, o projeto já beneficiou mais de 1,2 mil pessoas, entre moradores, comerciantes e estudantes.

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