O Terreiro Ilê Maroiá Láji, conhecido como Terreiro do Alaketo, em Salvador, receberá um investimento de aproximadamente R$ 495 mil do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para obras emergenciais de preservação. Tombado como patrimônio histórico desde 2005, o templo é um dos mais antigos do Brasil dedicados às religiões de matriz africana.
Os recursos serão aplicados em serviços como limpeza do terreno, construção e recomposição de muros, drenagem superficial e reforço estrutural de edificações situadas em encostas dentro do terreiro. As obras têm previsão de conclusão até 17 de junho.
A ordem de serviço foi assinada e, nesta terça-feira (18), o presidente do Iphan, Leandro Grass, e o superintendente do órgão na Bahia, Hermano Guanais, visitaram o terreiro para acompanhar o início do processo.
“O Terreiro do Alaketo é um símbolo da identidade e da resistência cultural de Salvador e do Brasil. É fundamental garantir sua preservação e apoiar as comunidades tradicionais que mantêm vivas as raízes africanas no país”, afirmou Grass durante a visita.
Nas redes sociais, Grass celebrou a importância do Terreiro. “Seguimos juntos, com nosso compromisso de respeitar, preservar e valorizar as comunidades tradicionais que mantêm vivas as nossas origens”.
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