De volta a Santos, Neymar comprou três mansões que não estavam à venda na cidade e gerou especulações quanto à negociação dos imóveis. Os detalhes chegaram por meio do ex-proprietário de uma das mansões, o empresário Luiz Moura, que afirmou ter aceitado vender por um “valor bem significativo”.
Os imóveis, localizados no Morro Santa Terezinha, fazem parte de um coletivo de casas que custam mais de R$ 30 milhões. Uma delas era a do empresário do ramo da construção civil, que deu uma entrevista ao g1 contando detalhes do negócio.
As três casas compradas estão no mesmo terreno, que anteriormente era de Cláudio Doneux, dono de uma das primeiras residências do Morro. De acordo com A Tribuna, a casa de Doneux foi derrubada e deu lugar a novos imóveis, dessa vez da família Moura.
Um deles era para Luiz, e as outras para seus filhos, Ygor e Carla. Mesmo não estando à venda, Neymar conseguiu comprar as três casas na mão da família, por um valor que não foi revelado. Luiz disse apenas que nenhum dos internautas chutando conseguiu acertar o montante oferecido pelo jogador.
“Sei que foi um valor bem significativo para a gente sair. Sair três famílias de uma casa é porque o valor foi bem agradável. Para mim, foi uma surpresa. Ele fez uma boa escolha”, afirmou Luiz. “Ele mandou um pessoal dele falar comigo. A casa não estava à venda, realmente, mas depois de uma boa conversa nós resolvemos vender”, relatou.
A proposta foi tão atrativa que Luiz e sua família voltaram das férias em Orlando, nos Estados Unidos, somente para fechar o negócio na última sexta-feira (7). “Ele comprou a casa de porteira fechada (com os móveis inclusos), foi uma coisa muito rápida”, contou.
Inicialmente, o projeto do local abarcava apenas duas casas, mas uma delas foi construída de maneira a praticamente se dividir em duas, a dele e a de sua filha. “É uma casa muito grande, uma mansão muito bem distribuída. Eram duas famílias que moravam na mansão. E na ‘casa dois’, que era a casa do meu filho, morava só o meu filho. Mas se fala em três casas porque ficou muito bem distribuído”, contou.
As arquitetas responsáveis pelos projetos foram Rafaella Bittencourt e Priscila Ribas, sendo que Priscila trabalha na Construmoura, empresa de Luiz. Juntas, as casas ocupam um terreno de 2,5 a 3 mil m².
Quanto à redondeza, Luiz garante que é um lugar agradável para viver: “A frente da casa dá para a Rua B e os fundos da casa dão para uma rua sem saída. A entrada da casa fica pela rua sem saída. É um local muito privilegiado. Na minha opinião, é uma das melhores casas do morro”.
