No Brasil, os reality shows continuam a ser uma força cultural de grande impacto. De acordo com uma pesquisa Hibou, 58% dos brasileiros consomem algum tipo de reality show, com significativos 47% acompanhando os programas indiretamente, seja por meio de redes sociais, comentários de amigos ou outras plataformas digitais.
O Big Brother Brasil se destaca como o programa de maior audiência, com 28% dos brasileiros afirmando assisti-lo. Logo em seguida, MasterChef alcança 26%, e A Fazenda representa 12% dos entrevistados. Esse padrão demonstra não apenas o crescimento do gênero, mas também a ampla disseminação de seu conteúdo, que ultrapassa as barreiras da televisão tradicional.
O consumo de reality shows acontece para 22% dos brasileiros pela TV aberta, refletindo a predominância da televisão tradicional, apesar do crescente consumo digital. A pesquisa também revelou que, dentro dos formatos de reality mais consumidos, 31% preferem programas de culinária, enquanto 29% se interessam por programas de confinamento, como o Big Brother Brasil e A Fazenda.
O estudo também trouxe à tona que, para 47% dos brasileiros, o Big Brother Brasil é um assunto presente, mesmo para aqueles que não o assistem diretamente. Isso mostra a capacidade do programa de ir além da tela da TV, tornando-se uma conversa constante nas redes sociais e nos círculos de amigos. 16% dos consumidores mencionam que acompanham o programa pelas redes sociais, refletindo como a audiência está se diversificando, não se limitando apenas aos meios tradicionais de transmissão.
A colocação do MasterChef em segundo lugar na preferência dos brasileiros, atrás do BBB, mostra a força do formato culinário que combina competição com elementos emocionais. Isso indica uma tendência crescente de envolvimento dos telespectadores com programas que, além de entreter, também promovem interatividade e aprendizado.
“Os reality shows têm se consolidado como uma janela poderosa para marcas se conectarem emocionalmente com o público. Esses programas criam narrativas envolventes que influenciam os hábitos de consumo e geram um engajamento duradouro. As marcas que se associam a eles têm a oportunidade de formar um vínculo afetivo com os consumidores, o que é um verdadeiro diferencial competitivo no mercado atual”, afirma Lígia Mello, CSO da Hibou.
