O que deveria ser apenas um procedimento burocrático após o nascimento acabou se tornando um susto para uma mãe em Imperatriz, no Maranhão. Quatro dias depois do parto, o pai da criança foi sozinho ao cartório e registrou a filha com um nome diferente do que havia sido combinado com a mãe ao longo de toda a gestação – sem avisá-la previamente.
Desde o início da gravidez, o casal havia escolhido o nome Cristal. A decisão já era de conhecimento da família e chegou a ser usada em postagens nas redes sociais após o nascimento da bebê, ocorrido em 30 de novembro. “Todo mundo já chamava ela assim. Minha avó era apaixonada pelo nome e ele sempre concordou”, contou a mãe, Anna Gabrielly Texeira Gomes, de 21 anos, em entrevista à revista Crescer.
No entanto, no dia 4 de dezembro, o motorista de van Rogério Alvarenga, de 42 anos, foi ao cartório e oficializou o registro com o nome Ayalla Martina. A mãe soube da mudança por telefone. “Ele ligou dizendo que aquele já era o nome da nossa filha. Quase desmaiei. Eu não sabia como reagir, comecei a chorar muito. Tinha acabado de passar por uma cesariana”, afirmou.
De acordo com Rogério, a escolha teve significado pessoal: Ayalla por achar um nome diferente e Martina por considerá-lo forte. Apesar do impacto inicial, Anna afirma que, com o passar do tempo, conseguiu lidar melhor com a situação. “Fiquei muito nervosa no começo, mas depois acabei aceitando. Hoje virou até uma história curiosa”, disse.
Essa não foi a primeira vez que o pai decidiu sozinho o nome de um filho. O casal já tem outra criança, registrada como Clarck Kent, em referência ao personagem Superman.