Presença garantida na ceia de milhões de brasileiros há mais de quatro décadas, o Chester é uma das aves natalinas mais populares do país. Criado pela Perdigão no fim dos anos 1970, ele virou tradição, mas também alvo de teorias divertidas na internet.
Durante anos, o público só conheceu o Chester embalado e congelado, o que ajudou a alimentar o mistério. Mas recentemente, a Perdigão colocou um ponto-final nas especulações ao divulgar imagens do animal vivo, provocando uma verdadeira comoção.
Apesar da fama quase mítica, o Chester nada mais é do que um frango. Ele não é uma nova espécie, como o peru ou o avestruz, nem resultado de experiências mirabolantes. “Chester”, na verdade, é uma marca registrada da Perdigão.

A ave é da mesma espécie do frango convencional, mas passou por um processo de melhoramento genético, feito a partir de cruzamentos seletivos entre linhagens com características específicas. O objetivo era obter um animal maior, mais carnudo e com mais sabor, especialmente no peito e nas coxas.
A origem do Chester
A história começa em 1979, quando a Perdigão decidiu criar um produto para disputar espaço com o peru da Sadia, que já dominava as ceias de Natal. Para isso, dois técnicos da empresa foram enviados aos Estados Unidos em busca de novas linhagens de aves, uma de frango e outra de peru. Os ovos vieram de lá, e o desenvolvimento da ave aconteceu em solo brasileiro.
Na época, Sadia e Perdigão eram concorrentes diretas. Hoje, curiosamente, ambas fazem parte da mesma gigante do setor alimentício: a BRF.