Um dos nomes mais promissores da nova geração da arquitetura baiana, João Gabriel acaba de conquistar mais um reconhecimento de peso em seu currículo ao integrar a lista Forbes Under 30, publicação que destaca jovens profissionais com atuação de impacto em seus respectivos setores.
Natural de Jequié, no interior da Bahia, João tem 28 anos e comanda o JG+ Arquitetos, escritório sediado em Vitória da Conquista, que vem ganhando projeção no cenário nacional.
Com um portfólio que ultrapassa 130 projetos, o João Gabriel vem se destacando por apresentar uma arquitetura autoral marcada pelo uso expressivo de cores, texturas, cerâmicas e madeira, além de referências diretas à cultura brasileira. O resultado é uma linguagem contemporânea que conecta identidade, território e memória afetiva, consolidando seu nome entre os talentos mais observados do país.
Para além dos projetos, o arquiteto também tem atuado como palestrante e colunista, contribuindo ativamente para o debate sobre arquitetura e urbanismo no Brasil.
“Aos 28 anos perceber que o meu próprio trabalho tem poder transformador, mesmo estando no interior da Bahia, é muito importante, porque eu consigo mostrar pras outros arquitetos que vêm depois de mim, que existe forma de transformar a arquitetura, mesmo não estando nos grandes centros“, disse João em entrevista exclusiva ao Alô Alô Bahia.
Neste ano, o arquiteto, que já havia sido citado pela Casa Vogue como um dos 50 arquitetos mais influentes do país, marcou presença na CASACOR Bahia 2025, onde apresentou o ambiente “Ateliê de Tebas”. Inspirado na trajetória do primeiro arquiteto negro do Brasil, o espaço trouxe uma proposta retrô-futurista, ocupando o histórico Convento Nossa Senhora das Mercês, em Salvador.
Arquiteto João Gabriel foi destaque na revista Forbes Life Design Foto: Divulgação
Colecionando reconhecimentos, João também foi destaque na edição de outubro da Forbes Life Design, que o apontou como um dos principais nomes da arquitetura nacional fora do eixo Sudeste. Na publicação, o arquiteto é reconhecido por consolidar uma atuação relevante a partir do interior da Bahia para o Brasil e o mundo, contribuindo para reposicionar a produção arquitetônica além do tradicional eixo Rio–São Paulo.
