Equipe de Ana Castela chama vídeo de blogueira de ofensivo e diz que avalia medidas judiciais

Equipe de Ana Castela chama vídeo de blogueira de ofensivo e diz que avalia medidas judiciais

Redação Alô Alô Bahia

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Reprodução

Publicado em 17/12/2025 às 17:29 / Leia em 3 minutos

A equipe da cantora Ana Castela se pronunciou nesta quarta-feira (17) após a repercussão de um vídeo publicado pela influenciadora Vivi Wanderley. Na gravação, Vivi aparece ao lado de Isadora Raymundi, Duda Wilken e Gabi Medina questionando a sexualidade de pessoas públicas, incluindo a da artista, ao sugerir que ela seria lésbica.

Após a circulação do conteúdo e do pedido de desculpas feito pela influenciadora, a assessoria jurídica do Grupo AgroPlay, empresa responsável pela gestão da carreira de Ana Castela, divulgou uma nota de repúdio. No comunicado, a equipe afirma que o vídeo ironiza a sexualidade da cantora de forma pejorativa e ultrapassa os limites da liberdade de expressão.

Segundo a assessoria, quando especulações sobre orientação sexual são feitas publicamente, sem intimidade e em tom de zombaria — especialmente associadas a comentários sobre a aparência física da artista — o conteúdo passa a configurar agressão e body shaming. A equipe reforçou ainda que a internet não é “terra sem lei”.

O grupo informou que medidas judiciais cabíveis estão sendo analisadas, embora nenhuma ação tenha sido protocolada até o momento. A nota também agradece o apoio de fãs e usuários que se posicionaram contra o cyberbullying e em defesa do respeito.

Leia a nota na íntegra

A assessoria jurídica do Grupo AgroPlay, que administra a carreira da artista Ana Castela, vem a público repudiar os ataques proferidos por influenciadoras digitais nesta semana.

É necessário educar e traçar limites. A sexualidade de uma mulher não é ofensa. No entanto, contexto é tudo. Quando utilizada por pessoas sem intimidade, de forma pública, em tom de zombaria e, principalmente, associada a críticas sobre a aparência física (“estrutura óssea”) de uma jovem de 22 anos, o termo deixa de ser identidade e vira arma de agressão e body shaming (ataque ao corpo). Isso retira o manto da “liberdade de expressão”.

Não permitiremos que a orientação sexual (real ou especulada) e o corpo de uma mulher sejam transformados em “trend” de humilhação para gerar engajamento. A internet não é terra sem lei.

As medidas judiciais cabíveis estão sendo analisadas, visando não necessariamente uma reparação, mas a responsabilização pedagógica.

Informamos que, até o momento, não tomamos nenhuma medida judicial.

Respeito é inegociável.

Aproveitamos para agradecer a cada fã, página e usuário que, espontaneamente, se posicionou contra o cyberbullying e a favor do respeito.

Ver tantas pessoas entendendo que corpo e sexualidade não são motivos para chacota e não podem ser usados para engajamento dá a certeza de que estamos no caminho certo. A internet pode ser um lugar hostil. Que bom que muita gente ainda escolhe a empatia.

Somos atentos e gratos.

Departamento Jurídico – Grupo AgroPlay

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