Morro do Chapéu se despediu, nesta quarta-feira (10), de uma de suas figuras mais importantes para o desenvolvimento da vinicultura local. Jairo Vaz, pioneiro do setor na região e nome central para o avanço da produção de vinhos na Chapada Diamantina, morreu aos 70 anos, deixando um legado histórico e profundamente reconhecido pela comunidade.
Em nota, a Vinícola Vaz lamentou a perda e destacou a relevância do seu fundador. Segundo o comunicado, a partida de Jairo “deixa um vazio imenso, mas também um legado que jamais será esquecido”. A nota lembra que o produtor foi responsável por transformar a paisagem agrícola do município com “visão, coragem e amor pelo que fazia”. Jairo converteu “sonhos em parreirais, trabalho em colheita e esforço em história”, ajudando a consolidar as raízes da vinicultura em Morro do Chapéu.
O texto ressalta ainda que ele acreditou no potencial da região “quando poucos acreditavam”, plantou “quando ninguém ousava plantar” e deixou um exemplo duradouro de perseverança, inovação e paixão pela terra.
A influência de Jairo, reforça a vinícola, permanece viva “nas uvas e nos vinhos que ajudou a produzir” e no coração das pessoas impactadas por sua “simplicidade, generosidade e força”.
A Vinícola Vaz se solidarizou com familiares, amigos e colaboradores neste momento de luto e desejou que Deus conforte todos os que sentem sua partida. “Que o legado de Jairo Vaz continue florescendo, assim como as videiras que ele tanto amou”, diz o comunicado, encerrado com a homenagem: “Descanse em paz, Jairo. Seu exemplo e sua memória seguirão vivos”.
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