Ex de Cauã Reymond, Mariana Goldfarb desabafa violência psicológica: ‘Eu ia morrer’

Ex de Cauã Reymond, Mariana Goldfarb desabafa violência psicológica: ‘Eu ia morrer’

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Surenã Dias

Reprodução/Instagram

Publicado em 05/12/2025 às 15:15 / Leia em 2 minutos

A modelo Mariana Goldfarb, ex-esposa de Cauã Reymond, deu o que falar nas redes sociais nesta quinta-feira (4) após estrelar uma ação de marketing do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre violência doméstica. Na ocasião, ela chocou ao fazer um forte relato sobre ter sobrevivido a um relacionamento abusivo.

Sem citar nomes, a famosa mostrou como a agressão emocional também adoecem o corpo das vítimas. “Percebi que estava num relacionamento abusivo desde muito cedo, mas eu não sabia nomear. A violência psicológica não deixa marca visível, mas olhando para trás, eu consigo, sim, ver ela se transformando no meu corpo em formas de queda de cabelo, olho tremendo, falta de apetite, doença como anorexia”, disse.

Mariana continuou o desabafo e afirmou que o controle emocional não era acompanhado de agressões físicas, mas envolvia manipulações severas. “Era sempre pisar em ovos e era sempre uma coisa muito extenuante fazer de tudo para que o dia terminasse bem, e não vai terminar bem… Comecei a beber muito, a gente vai procurando subterfúgios para anestesiar a dor”.

Em um trecho da campanha, a modelo comentou sobre os julgamentos e críticas por não conseguirem finalizar o relacionamento. “Eu escutei muito: mas por que você não sai? Mas por que você não larga? Não é simples você sair, existe ali uma dependência. O problema dessa relação é que ela vai na tua identidade. A partir do momento que você não sabe mais quem você é, é como se a gente fosse zumbi”.

Depois de anos após superar o período traumático, ela avalia que conseguiu romper com o abuso no limite da sobrevivência emocional: “Consegui sair num momento que eu tinha só mais cinco por cento de oxigênio. Ou eu usava aquele cinco por cento naquele momento, ou ali eu ia morrer. Era o último respiro”.

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