Dois integrantes da Guarda Nacional dos Estados Unidos foram baleados durante um ataque ocorrido nesta quarta-feira (26), nas proximidades da Casa Branca. O grupo integra a reserva das Forças Armadas do país.
Eles estavam em Washington, D.C., por determinação do presidente dos EUA, Donald Trump. Mais de 2 mil membros da Guarda Nacional foram enviados à capital em 11 de agosto de 2025, após Trump assinar uma ordem executiva que declarou “emergência criminal” na região.
A medida gerou reação da prefeita de Washington, Muriel Bowser. Ela classificou a intervenção como “alarmante e sem precedentes” e afirmou não estar surpresa, considerando a “retórica do passado” de Trump.
O decreto autorizou a mobilização de soldados para apoiar as forças de segurança locais, proteger prédios federais e reforçar o patrulhamento urbano. No entanto, a segurança direta e permanente da Casa Branca é responsabilidade do Serviço Secreto, que controla os acessos e faz a proteção do presidente. A Guarda Nacional não atua na rotina de proteção do local.
Desde então, militares passaram a patrulhar estações de metrô e áreas turísticas, além de realizar ações como recolhimento de lixo no entorno do National Mall. As tropas também ocupam pontos estratégicos, reforçam a vigilância em vias próximas e prestam apoio às autoridades responsáveis pela segurança da área central de Washington.
Na semana passada, uma juíza federal determinou o fim da operação, mas suspendeu a própria decisão por 21 dias, para que o governo Trump pudesse retirar as tropas ou apresentar recurso.
Em sua rede social, o presidente Donald Trump se referiu ao autor do ataque como “animal” e afirmou que o atirador também foi gravemente ferido e “pagará um preço muito alto” pelo crime.
“O animal que atirou em dois integrantes da Guarda Nacional, ambos gravemente feridos e agora em dois hospitais diferentes, também está gravemente ferido, mas, independentemente disso, pagará um preço muito alto. Deus abençoe nossa grande Guarda Nacional e todos os nossos militares e policiais. Essas são pessoas verdadeiramente extraordinárias. Eu, como presidente dos Estados Unidos, e todos os associados ao Gabinete da Presidência, estamos com vocês!”, escreveu Trump.