Guarda Nacional, que teve dois membros baleados perto da Casa Branca, estava em Washington por ordem de Trump

Guarda Nacional, que teve dois membros baleados perto da Casa Branca, estava em Washington por ordem de Trump

Redação Alô Alô Bahia

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REUTERS/Jill Connelly

Publicado em 26/11/2025 às 18:57 / Leia em 2 minutos

Dois integrantes da Guarda Nacional dos Estados Unidos foram baleados durante um ataque ocorrido nesta quarta-feira (26), nas proximidades da Casa Branca. O grupo integra a reserva das Forças Armadas do país.

Eles estavam em Washington, D.C., por determinação do presidente dos EUA, Donald Trump. Mais de 2 mil membros da Guarda Nacional foram enviados à capital em 11 de agosto de 2025, após Trump assinar uma ordem executiva que declarou “emergência criminal” na região.

A medida gerou reação da prefeita de Washington, Muriel Bowser. Ela classificou a intervenção como “alarmante e sem precedentes” e afirmou não estar surpresa, considerando a “retórica do passado” de Trump.

O decreto autorizou a mobilização de soldados para apoiar as forças de segurança locais, proteger prédios federais e reforçar o patrulhamento urbano. No entanto, a segurança direta e permanente da Casa Branca é responsabilidade do Serviço Secreto, que controla os acessos e faz a proteção do presidente. A Guarda Nacional não atua na rotina de proteção do local.

Desde então, militares passaram a patrulhar estações de metrô e áreas turísticas, além de realizar ações como recolhimento de lixo no entorno do National Mall. As tropas também ocupam pontos estratégicos, reforçam a vigilância em vias próximas e prestam apoio às autoridades responsáveis pela segurança da área central de Washington.

Na semana passada, uma juíza federal determinou o fim da operação, mas suspendeu a própria decisão por 21 dias, para que o governo Trump pudesse retirar as tropas ou apresentar recurso.

Em sua rede social, o presidente Donald Trump se referiu ao autor do ataque como “animal” e afirmou que o atirador também foi gravemente ferido e “pagará um preço muito alto” pelo crime.

“O animal que atirou em dois integrantes da Guarda Nacional, ambos gravemente feridos e agora em dois hospitais diferentes, também está gravemente ferido, mas, independentemente disso, pagará um preço muito alto. Deus abençoe nossa grande Guarda Nacional e todos os nossos militares e policiais. Essas são pessoas verdadeiramente extraordinárias. Eu, como presidente dos Estados Unidos, e todos os associados ao Gabinete da Presidência, estamos com vocês!”, escreveu Trump.

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