Nesta terça-feira (25), a Associação das Baianas de Acarajé (ABAM) promove uma celebração significativa para o Dia Nacional das Baianas de Acarajé, resgatando tradições, memórias e lutas identitárias que atravessam séculos. Reconhecidas internacionalmente como as primeiras empreendedoras do Brasil, as baianas comemoram mais de 300 anos de atuação no cenário cultural, patrimonial e artístico da Bahia, reafirmando sua importância simbólica e histórica.
A cerimônia ganha ainda mais peso em um momento em que o Ofício das Baianas de Acarajé iniciou um processo para se tornar Patrimônio Imaterial de Salvador, fortalecendo o reconhecimento institucional de seu legado ancestral.
Programação
A programação do dia, organizada pela ABAM, acontece no Centro Histórico de Salvador, com atividades para toda a comunidade e para as baianas associadas:
- 09h — Missa na Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, no Pelourinho;
- 10h30 — Cortejo das baianas pelas ruas do Pelourinho; um momento de fé, ancestralidade e presença cultural;
- 12h — Almoço comemorativo para 400 baianas, promovendo confraternização e valorização do ofício;
- 14h30 — Sorteio de brindes, fortalecendo laços comunitários e homenageando a trajetória das baianas;
- 15h — Programação cultural com três grupos artísticos, nas praças da Cruz Caída e da Sé — uma tarde de música, dança e arte popular;
- 18h30 — Encerramento oficial das festividades do dia.
Outras ações e significados
Além da celebração festiva, a data reforça uma pauta de integração entre memória, cultura e direitos. A ABAM usa a ocasião para salvaguardar o ofício ancestral das baianas, dialogando com a sociedade civil e com as próprias profissionais sobre os avanços conquistados, tanto no Brasil quanto internacionalmente.