O cantor e compositor jamaicano Jimmy Cliff, um dos maiores nomes da história do reggae, morreu aos 81 anos. A informação foi confirmada por sua mulher, Latifa, por meio de um comunicado oficial divulgado nas redes sociais. Segundo ela, Cliff sofreu “uma convulsão seguida de pneumonia”. Ele deixa três filhos, Lilty, Aken e Nabiyah Be, que é baiana, fruto do relacionamento com a psicóloga Sônia Gomes.
No texto, ela agradeceu o apoio de todos que acompanharam a trajetória do artista. “Sou grata à sua família, amigos, colegas artistas e companheiros de trabalho que compartilharam essa jornada com ele. A todos os seus fãs ao redor do mundo, saibam que o apoio de vocês foi sua força durante toda a carreira. Ele realmente valorizava cada fã pelo amor que recebia”, afirmou.
Latifa também fez um agradecimento especial à equipe médica que cuidou do músico. O comunicado, assinado por ela e pelos filhos Lilty e Aken, pede privacidade à família e informa que mais detalhes serão divulgados futuramente. “Jimmy, meu querido, que você descanse em paz. Vou seguir seus desejos”, encerrou.
Jimmy Cliff é reconhecido como um dos pioneiros do reggae e fundamental para levar o gênero ao público internacional. Ao longo da carreira, venceu dois prêmios Grammy, por “Cliff Hanger” (1985) e “Rebirth” (2012) e, em 2010, entrou para o Rock and Roll Hall of Fame, consolidando seu legado na música mundial.
