Cidade no Sul da Bahia lidera alta nos preços de passagens aéreas no Brasil, aponta levantamento

Cidade no Sul da Bahia lidera alta nos preços de passagens aéreas no Brasil, aponta levantamento

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Com informações do PANROTAS

PedroTruffi/depositphotos.com

Publicado em 14/11/2025 às 08:38 / Leia em 3 minutos

Viajar pelo Brasil ficou mais caro em 2025 e a Bahia aparece no topo dessa tendência. Segundo a segunda edição do Barômetro Viajala deste ano, realizado pelo buscador Viajala.com.br, Ilhéus foi o destino nacional com o maior aumento no preço das passagens aéreas, registrando uma alta de 31% no valor médio dos bilhetes de ida e volta.

O estudo analisou cinco milhões de buscas feitas por usuários brasileiros entre janeiro e outubro de 2025, comparando os dados ao mesmo período de 2024. Entre os destinos domésticos, Ilhéus teve o aumento mais expressivo, com o preço médio passando de R$ 1.269 em 2024 para R$ 1.662 em 2025.

Depois do destino baiano, vêm Belém (PA) (+21% – de R$ 1.128 para R$ 1.366) e Manaus (AM) (+21% – de R$ 1.425 para R$ 1.715). Nestes dois casos, a alta é explicada pelo aumento da demanda. “A COP30, que segue acontecendo em Belém até o dia 21 de novembro, colocou a região em evidência e aumentou a curiosidade dos brasileiros sobre esses destinos fantásticos do Norte”, afirma Felipe Alarcón, diretor comercial do Viajala.

Algumas rotas ficaram significativamente mais baratas ao longo de 2025. São Paulo – Brasília teve queda de 38% (de R$ 413 para R$ 256) e Rio de Janeiro – Brasília teve queda de 31% (de R$ 771 para R$ 529). Brasília teve aumento de 68% na procura e preços 40% menores neste ano. A Latam planeja ampliar em 25% a oferta de assentos em voos domésticos de/para a capital federal até o fim de 2025.

O mesmo levantamento mostra que, após dois anos seguidos de queda, o preço médio dos voos internacionais subiu 3% em 2025. As maiores altas foram registradas em Lima, no Peru (+48% – de R$ 2.095 para R$ 3.106), Toronto, no Canadá (+19% – de R$ 6.753 para R$ 8.013) e Santiago, no Chile (+18% – de R$ 1.421 para R$ 1.675).

Toronto se destaca por motivos que vão além do turismo. “É possível que as tensões do governo Trump com imigrantes e turistas latinos estejam fazendo com que ainda mais gente opte pelo Canadá na hora de viajar de férias ou para aprender inglês”, avalia Alarcón.

Apesar da pressão nos preços, o setor vive movimentos que podem levar à redução de tarifas. A Azul, em processo de recuperação judicial, fechou acordo com credores em novembro e avança na reestruturação financeira. A Iberia e a Air Transat estão expandindo a oferta de voos para o Brasil, enquanto a Air Canadá retoma e amplia rotas: em dezembro, inaugura dois voos semanais diretos Rio–Toronto durante a alta temporada.

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